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OS SERAFINS (9/48)


Pouco se sabe acerca dos “serafins”. O termo hebraico tem origem no verbo “queimar, abrasar”, ação que representou uma de suas atividades na única passagem bíblica que menciona esses seres angelicais: a visão do Trono de Deus pelo profeta Isaías, uma visão no templo celestial em que se deu o seu chamamento (Is 6.2-7). Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

OS QUERUBINS E OS QUATRO SERES VIVENTES (8/48)


Na segunda parte do estudo sobre os anjos denominados “querubins” vemos como esses seres possuem ligação com os “quatro seres viventes” de Ezequiel e Apocalipse, o que tem sido objeto de bastante de discussão. Pelo menos, quatro interpretações são dadas para esta visão: Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

OS ANJOS SÃO SERES RACIONAIS E MORAIS (4/48)


O entendimento deste último aspecto da natureza angelical envolve o reconhecimento de um estado original beatífico dos anjos que, testados, se constituem como eleitos ou reprovados. É aqui que se estabelece a dicotomia santos anjos e demônios, anjos do céu e caídos, espíritos ministradores e espíritos malignos, anjos bons e maus. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

MOISÉS, SEU CORPO E A DISPUTA DE SATANÁS - REV. AUGUSTUS NICODEMUS


Corte de um momento de perguntas e respostas da EBD da Christ The King United Presbyterian Church, moderado pelo Pr. Ângelo Vieira. Nesta oportunidade, o Rev. Augustus responde sobre a salvação de Moisés e o que ocorreu com o seu corpo após a sua morte (a disputa de Satanás junto a Miguel), incluindo a explicação do porquê da citação de livros apócrifos na Bíblia. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

OS ANJOS SÃO SERES RACIONAIS E MORAIS (4/48)

 

Os Anjos são Seres Racionais e Morais. Esse duplo aspecto fundamenta a vontade angelical, suas escolhas e decisões, seus propósitos e interesses, suas disposições e aspirações, seja para o bem ou para o mal. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

QUEM TENTOU O TENTADOR? DE ONDE VEIO O MAL EM SATANÁS? - REV. AUGUSTUS NICODEMUS

 

Corte de um momento de perguntas e respostas da EBD da Christ The King United Presbyterian Church, moderado pelo Pr. Ângelo Vieira. Nesta oportunidade, o Rev. Augustus responde sobre a origem do mal em Satanás, o que ocorreu semelhante na humanidade. Também explica sobre o arbítrio mutável antes da queda e, uma vez que Deus confirmou a decisão, como não há possibilidade de arrependimento para Satanás. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

QUEM ERA O ANJO QUE LUTOU COM JACÓ?


Corte de um momento de perguntas e respostas da EBD da Christ The King United Presbyterian Church, moderado pelo Pr. Ângelo Vieira. Nesta oportunidade o Rev. Augustus explica quem era o Anjo do Senhor que lutou com Jacó no Vau de Jaboque, apresentando os conceitos de teofania, cristofania, pré-encarnação e razões plausíveis para essa luta. Ouça, edifique-se e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

O QUE É UMA LEGIÃO DE DEMÔNIOS?


Mesmo que os anjos sejam limitados e finitos por serem criaturas, possuem mais livre relação com o espaço e o tempo do que o homem. Em termos da possessão demoníaca, por exemplo, muitos seres angelicais caídos ocupam o mesmo espaço, o mesmo corpo. Recortes da série de estudos bíblicos dominicais sobre "Angelologia Bíblica". Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

O CRISTÃO PODE SER POSSÚIDO PELO DIABO?

 

Existem pessoas que afirmam ter testemunhado crentes sendo possuídos por demônios na vida real. No entanto, é importante lembrar que a doutrina é baseada nas Escrituras, e não em experiências pessoais. Além disso, as Escrituras não registram nenhum caso de uma pessoa fiel a Deus sendo possuída por demônios. Ouça esta explicação e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

OS ANJOS SÃO SERES ESPIRITUAIS E INCORPÓREOS (2/48)

 

Ordinariamente, a maioria dos textos bíblicos apresenta que os anjos não possuem estrutura física como os homens, pois são incorpóreos; são seres espirituais. Eis os argumentos principais: são chamados de espíritos, de forças espirituais, não têm carne nem ossos, não se casam, muitos cabem num espaço limitado e são invisíveis. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

ENDEMONINHADOS


Estudar angelologia, ramo da teologia que estuda os seres angelicais, é um grande desafio. Ainda mais hoje, quando o ensino bíblico nos púlpitos é escasso e muitos cristãos podem ser facilmente iludidos por fundamentos teológicos dissimulados. Para evitar um desvio da verdade quanto ao tema, pretendo colaborar com a compreensão bíblica acerca do ministério dos anjos eleitos em breves pastorais.

Após a série de estudos sobre a natureza e a organização angelicais, bem como a adoração dos anjos em relação ao Criador e seu serviço à Igreja, o foco de estudos voltou-se para os anjos reprovados. Dentre os vários nomes, títulos ou termos atribuídos ao mal, ofereço uma breve meditação acerca do sentido de "endemoninhados" na Escritura.

O termo “endemoninhado” (daimonizomai, gr.) designa uma pessoa que está possuída por um ou mais demônios, seres malignos a serviço de Satanás. Aparentemente, a expressão “tem demônio” (daimonion echein, gr.) é sinônima, ainda que seja também utilizada num sentido pejorativo em outros respectivos contextos (Mt 11.18; Lc 7.33; Jo 7.20; Jo 8.48-49, 52). Endemoninhados também seriam denunciados pelo modo de falar (Jo 10.21) e de agir (Mt 8.28). Naturalmente, seja pela primeira ou segunda expressões, subtende-se a máxima: não se dá crédito às palavras de um endemoninhado (Jo 10.20).

No contexto demonológico, a palavra “possessão” (echo, gr.) foi utilizada para referir-se ao controle exercido por Belzebu (Mc 3.22), demônios (Lc 4.33; Lc 8.27), espíritos imundos (Mc 1.23; Mc 3.30; Mc 5.2; Mc 7.25), espíritos malignos (At 19.16; At 16.16) ou de enfermidade (Lc 13.11; Mc 9.17) sobre os possuídos. Nas treze ocorrências pelo Novo Testamento (curiosamente somente nos evangelhos) vemos que os endemoninhados são pessoas terrivelmente hostilizadas por demônios, podendo inclusive expressar a consciência desses seres malignos, predominante, nestas circunstâncias.

Portanto, a Escritura demonstra que endemoninhados são pessoas possessas de espíritos malignos, demônios ou legiões (Mt 8.16; Mc 5.15). Observa-se que há uma relação entre endemoninhados e enfermidades de toda sorte (Mt 4.24; Mt 9.32; Mt 12.22; Mc 1.32; Mc 5.15-16). Deve-se perceber nesses textos que nem toda enfermidade vinha das possessões. 

Entender e acreditar nessa terrível realidade nos ajudara rejeitar conceitos céticos, que tratam tais possessões como teatro, desordens mentais ou mesmo uma mera tentativa judaica de explicar o mal que viam. A verdade é que Jesus veio para perdoar nossos pecados e libertar-nos de quaisquer opressões malignas (At 10.38; 1 Jo 3.8). Amém.

De um jeito ou de outro, os anjos sempre estiveram ao nosso redor. Seja na história ou nas estórias, na Bíblia ou em outros escritos religiosos, em filmes ou séries de televisão, os anjos estão lá. Assim, em meio a esse vasto e observável universo angelical, oro para que a Igreja de Jesus veja os seres angelicais como eles realmente são: seres criados, espirituais, incorpóreos, racionais, morais, poderosos, imortais, numerosos e organizados (querubins, serafins, principados, potestades, poderes, tronos e domínios/soberanias), nomeados ou não (Gabriel, o arcanjo Miguel, Satanás), sejam eles eleitos (anjos que guardam) ou reprovados. Os anjos eleitos adoram a Deus audivelmente, ministram aos cristãos diversificadamente e servem como mensageiros propositadamente.

Rev. Ângelo Vieira da Silva


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OS ANJOS ELEITOS E SUAS MENSAGENS


Estudar angelologia, ramo da teologia que estuda os seres angelicais, é um grande desafio. Ainda mais hoje, quando o ensino bíblico nos púlpitos é escasso e muitos cristãos podem ser facilmente iludidos por fundamentos teológicos dissimulados. Para evitar um desvio da verdade quanto ao tema, pretendo colaborar com a compreensão bíblica acerca do ministério dos anjos eleitos em breves pastorais.

Após a série de estudos sobre a natureza e a organização angelicais, bem como a adoração dos anjos em relação ao Criador e seu serviço à Igreja, ofereço uma breve meditação acerca da visão geral das mensagens proferidas pelos anjos eleitos na Escritura. Trata-se de verificarmos como os anjos serviram como mensageiros, a essência e propósito do significado do hebraico “mal’ak” e do grego “angelos”, a saber, aquele “mensageiro ou representante” que vem da parte de Deus. Afinal, as criaturas angelicais têm uma mensagem divina cheia de propósito aos homens. “Que os anjos são espíritos celestiais, de cujo ministério e serviço Deus se utiliza para efetuar tudo que decretou, isso se lê em muitos lugares na Escritura” (Calvino).

Os anjos eleitos servem como mensageiros em muitas anunciações. Anunciar é um termo que se refere à comunicação, à divulgação de um fato. Dentre os muitos exemplos bíblicos, relembremos que um anjo (Gabriel) anunciou o nascimento profético de João (Lc 1.11, 13, 19), um anjo anunciou o nascimento virginal de Jesus a José em sonho (Mt 1.20) e à Maria através de Gabriel (Lc 1.26-27), um anjo anunciou o nascimento profético de Jesus aos pastores no campo (Lc 2.8, 10, 17) e, o mais difícil, os anjos anunciaram/administraram a Lei no Monte Sinai (At 7.53; Gl 3.19; Hb 2.2). Quanto a esse último fato, creio que a menção bíblica tem o fim de acusar os judeus na presença dos santos anjos, testemunhas naquela promulgação, provando que são culpados por terem transgredido a santa Lei de Deus.

Os anjos eleitos também servem como mensageiros em advertências. Advertir é o mesmo que chamar a atenção no intuito de avisar, de prevenir; como representado na expressão bíblica neotestamentária “acautelai-vos”. Relembre: um anjo intérprete advertiu Zacarias da maldição, da iniquidade humana e as consequências que viriam sobre a nação no contexto pós-exílico (Zc. 5.1-11). Um anjo do Senhor apareceu a José, em sonho, e o advertiu (Mt 2.13). Um anjo poderoso advertiu o apóstolo João que não tardará o fim (Ap 10.5-7). Inclusive, na sequência dos sete selos, sete trombetas, sete taças, sete flagelos e sete trovões, João vê um anjo que adverte a iminência do fim, do juízo.

Os anjos eleitos servem igualmente como mensageiros para instruções (ou revelações). Instruir, em termos gerais, engloba a transmissão de conhecimentos que formarão as bases decisórias de alguém. Nas Escrituras, geralmente, muitas instruções angelicais são de caráter revelatório. Vejamos alguns exemplos: Gabriel instruiu Daniel acerca do futuro de Israel. O proeminente anjo aparece em duas passagens bíblicas no livro do profeta Daniel (Dn 8.16; Dn 9.21). Já no Novo Testamento, a visão do centurião Cornélio é repleta de instruções. Aquele servo de Deus, um importante oficial romano que comandava cem homens (coorte), observou claramente, cerca da hora nona do dia (hora da oração judaica, 15h, At 3.1), um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe deu orientações quanto ao apóstolo Pedro. 

Os anjos eleitos servem como mensageiros para encorajamento. Encorajar é uma palavra que envolve estímulo, incentivo, ânimo. Obviamente, o encorajamento espiritual é aquele que nos suprirá em todas as esferas da vida... Há um ditado que diz: “se quiser ficar desapontado, olhe para os outros; se quiser ficar desanimado, olhe para si mesmo, se quiser ficar encorajado, olhe para Jesus”. Dito isso, rememore: a angústia da aproximação do sacrifício do Cordeiro de Deus revela um anjo confortando Jesus no Getsêmani (Lc 22.42-44). Um anjo encorajou o apóstolo Paulo frente ao seu comparecimento perante César (At 27.22-25); antes, diante de uma tempestade marítima e todos os medos e perdas que poderiam sobrevir, Paulo recebeu o encorajamento divino através de um anjo (At 23.11; At 18.9-10; At 22.17-19).

De um jeito ou de outro, os anjos sempre estiveram ao nosso redor. Seja na história ou nas estórias, na Bíblia ou em outros escritos religiosos, em filmes ou séries de televisão, os anjos estão lá. Assim, em meio a esse vasto e observável universo angelical, oro para que a Igreja de Jesus veja os seres angelicais como eles realmente são: seres criados, espirituais, incorpóreos, racionais, morais, poderosos, imortais, numerosos e organizados (querubins, serafins, principados, potestades, poderes, tronos e domínios/soberanias), nomeados ou não (Gabriel, o arcanjo Miguel, Satanás), sejam eles eleitos (anjos que guardam) ou reprovados. Os anjos eleitos adoram a Deus audivelmente, ministram aos cristãos diversificadamente e servem como mensageiros propositadamente.

Rev. Ângelo Vieira da Silva


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