Mostrando postagens com marcador Filmes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Filmes. Mostrar todas as postagens

FILME “NOÉ”


É possível que o leitor já tenha assistido o polêmico filme "Noé" (do original inglês "Noah", 2014). O afamado Russell Crowe (Noé) protagonizou o drama de 138 minutos que arrecadou mais de trezentos milhões de dólares como faturamento. O filme conta ainda com Jennifer Connelly (Naameh, esposa de Noé), Douglas Booth (Sem), Logam Lerman (Cam), Leo McHugh Carroll (Jafé), Emma Watson (Ila), Anthony Hopkins (Matusalém), Kevin Durand (um dos Gigantes) e Dakota Goyo (jovem Noé), dentre outros.

Vi o Filme e li diversos comentários do diretor e atores envolvidos. Diante disso, exponho abaixo o que não se deve esperar do filme "Noé", principalmente se se é cristão comprometido com a Bíblia como a Palavra de Deus. Vejamos:

1) Não espere um filme fiel a Bíblia, mas ao roteiro.

Em "Noé", o contexto bíblico de poucos capítulos será apenas um detalhe. Obviamente, o roteiro será recheado da visão pessoal, artística e sombria* do diretor estadunidense (Darren Aronofsky) e, provavelmente, englobará "outras" perspectivas literárias, tal como a visão mítica do pseudoepígrafo 1 Enoque (ou Enoque etíope) acerca de Gênesis 6.**

2) Não espere um filme espiritual, mas "humanizado".

Isso é, de acordo com a visão particular de um ou mais homens sem preocupação com "a verdade espiritual". Por mais elementos bíblicos que possa utilizar, o filme estará distante da mensagem espiritual descrita nas Sagradas Escrituras. Gênesis 6.8-9, por exemplo, revela que Noé achou graça diante de Deus. Ele era justo e íntegro entre os seus contemporâneos. Noé andava com Deus. Por outro lado, a produção evoca um Noé repreensível, não tão íntegro entre os seus. Semelhantemente, há discrepâncias envolvendo a arca, os animais, a família de Noé, os Nefilins e outras tantas.

Ao fim, o cristão perguntará: devo assistir o filme? Essa é uma decisão pessoal. Não creio que o filme diminua nem aumente a fé de um cristão comprometido com as Escrituras. O filme é um mero filme e, como tal, ao ser visto, deve ser criticado pelos espectadores. Como qualquer outra produção que envolve situações que contrariam princípios bíblicos (envolvendo assassinatos ou outras cosmovisões religiosas, por exemplo), o cristão amadurecido é aquele que sabe separar o certo do errado, a verdade da mentira, o bíblico do fictício, a realidade do filme, Noé do "Noé".

Rev. Ângelo Vieira da Silva

________________________________

* Sugiro o filme "Cisne Negro" (do original inglês "Black Swan") para a percepção dessa visão sombria.

** O que pode fundamentar a presença dos "gigantes de pedra" que, no filme, ajudam Noé a construir a arca.

TRAILER:




FILME “A VIRADA”

FILME “A VIRADA”



Na última semana assisti ao filme “A VIRADA” (originalmente Flywheel, volante). Muito tem se falado das produções da Sherwood Pictures e dos irmãos Kendrick, que obtiveram sucesso mundial com os incríveis “Desafiando Gigantes”, “Prova de Fogo” e “Corajosos”. De fato, em “A virada” os mesmos ingredientes farão as multidões chorarem e se prostrarem aos pés de Jesus. Gostaria que você separasse um tempo com sua família e assistisse a esta produção. 

Bom, o filme descreve a vida de Jan Austin, um vendedor de carros. Seus negócios são conduzidos da pior forma possível: defraudando os clientes, isto é, vendendo carros usados acima do valor de tabela e omitindo fatos importantes dos veículos. Austin espolia seus clientes da pior forma e, apesar do lucro fraudulento, na sua vida nada dá certo… Tem problemas com sua esposa grávida… Seu filho carece de atenção… Não conversa com seu pai… O banco quer saldar sua dívida… E seus empregados seguem seu terrível exemplo…

Parece que o tema original da produção deve-se a um carro específico no qual Austin coloca todas as suas esperanças. Prometendo muito mais do que ele poderá cumprir, fará o que for necessário para vender aquele carro. Seu jeito manipulador influenciará todos os seus relacionamentos; até sua esposa e filho não confiarão mais nele. 

Enquanto Jay (seu mecânico cristão) trabalha em restaurar aquele clássico conversível, Austin começa a ver que Deus está trabalhando em sua vida medíocre. Enfrentando a realidade de como ele verdadeiramente conduz a si próprio, Austin começará a jornada de sua vida quando aprender a honrar a Deus com seus negócios, suas relações e sua vida. Aqui iniciará uma linda lição de vida cristã que, sem dúvida alguma, abençoará você e sua família. 

Zig Ziglar, autor e professor motivador, ao criticar este filme disse: “entretenimento que traz uma mensagem que trata diretamente da maneira que todos nós vivemos e trabalhamos…”. Se o filme trata de como vivemos, o melhor será assisti-lo e aprender como Deus pode mudar nossa vida, nosso coração, nossa motivação, pensamentos e princípios. 

Assista a reviravolta na vida de um homem, que passa a honrar a Deus nos negócios, nos relacionamentos e em toda a sua vida. Assista o filme “A Virada”. 

Rev. Ângelo Vieira da Silva

FILME “CORAJOSOS”


Recentemente tive um momento muito especial em que pude refletir um pouco mais sobre a importância da paternidade no ambiente cristão. Foram 101 minutos de mais uma obra cinematográfica independente da Igreja Batista de Sherwood (Albany/USA) que impactaram positivamente a minha vida e de outras dezenas de homens que comigo assistiam ao filme. Esta produção da Sherwood Pictures (também produtora de Desafiando Gigantes, A Virada e Prova de Fogo, os quais recomendo) é extremamente desafiadora. Conhecendo o teor do filme agora, preciso reconhecer: é necessário coragem para assistir COURAGEOUS (2011). Sim, não é fácil ser confrontado com as debilidades que certamente podemos demonstrar no exercício da paternidade.

O filme COURAGEOUS (Corajosos) acontece em um ambiente policial de uma pequena cidade. O lema "servir e proteger" para os policiais Adam, Nathan, Shane e David vai além da missão nas ruas e adentra em seus próprios lares e famílias. Aparentemente, há um contraste inicial entre os bons serviços prestados como policiais na cidade em detrimento a missão de pais que lhes foi confiada por Deus.

O filme descreve as angústias do pai que perde uma filha e não compreende o outro filho, do pai que pouco vê o filho em virtude do divórcio, do pai rígido que pouco sabe se expressar com a filha e que se arrisca por seu pequeno filho e até do pai irresponsável, que não reconhece um filho. Também alerta quanto ao terrível problema das drogas.

No intercurso da produção, a busca pelos princípios bíblicos da paternidade inicia uma transformação radical na vida de cada um desses pais que passam a lutar contra o mal nas ruas e a não fugir da responsabilidade da paternidade. O estudo de Adam resulta em um compromisso especial, a RESOLUÇÃO, que subscrevo e espero que você também, caro leitor, possa fazê-lo:

"Eu, solenemente determino, diante de Deus, tomar completa responsabilidade por mim, minha esposa e meus filhos. Eu os amarei, os protegerei, servirei, e os ensinarei a palavra de Deus como líder espiritual de meu lar. Eu serei fiel a minha esposa, para amá-la e honrá-la, e estarei disposto se for preciso, a dar a minha vida por ela como Cristo morreu por mim. Eu vou abençoar meus filhos e os ensinar a amar a Deus de todo coração, toda mente e com toda força. Eu os ensinarei a honrar as autoridades e a viver responsavelmente. Eu vou confrontar o mau, perseguir a justiça e amar a misericórdia. Eu vou orar pelos outros e tratar com bondade, respeito e compaixão. Eu vou trabalhar diligentemente para suprir as necessidades de minha família. Eu vou perdoar os que errarem comigo e me reconciliar com aquele com quem errar. Eu vou aprender com meus erros, arrepender-me por meus pecados e andar com integridade como um homem responsável diante de Deus. Eu vou procurar honrar a Deus, ser fiel a sua igreja, obedecer a sua palavra e sua vontade. Eu vou trabalhar corajosamente com a força que Deus me der para cumprir essa resolução pelo resto de minha vida e para sua glória. E quanto a mim e minha casa, serviremos ao Senhor. Josué 24. 15".

Assista Courageous! Coragem!

Rev. Ângelo Vieira da Silva