Mostrando postagens com marcador Jejum. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jejum. Mostrar todas as postagens

O SIGNIFICADO BÍBLICO DO JEJUM


“O que temos de melhor é o que nos falta” (C. S. Lewis)

A leitura do primeiro capítulo do livro do profeta Joel conclama: “promulgai um santo jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor” (Jl 1.14). Foi a partir esse versículo que iniciei uma série de estudos pessoais sobre as noções bíblicas do jejum, também direcionando os cristãos acerca desta prática bíblica, o que pode ser lido em pastorais neste blog (clique aqui).

No estudo bíblico, tanto o texto hebraico (tsom) como o grego (nesteia) para a palavra “jejum” envolvem a “abstinência de alimento”, aplicadas tanto em sentido religioso (At 27.9; Lv 16.29) como social, isto é, pobreza ou necessidade (Mc 8.1-3; Mt 15.32). Leia abaixo:

At 27.9“Depois de muito tempo, tendo-se tornado a navegação perigosa, e já passado o tempo do Dia do Jejum [Dia da Expiação], admoestava-os Paulo”.

Lv 16.29“Isso vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez dias do mês, afligireis a vossa alma e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós”.

Mc 8.1-3“Naqueles dias, quando outra vez se reuniu grande multidão, e não tendo eles o que comer, chamou Jesus os discípulos e lhes disse: 2 Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer. 3 Se eu os despedir para suas casas, em jejum, desfalecerão pelo caminho; e alguns deles vieram de longe”.

Mt 15.32“E, chamando Jesus os seus discípulos, disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanece comigo e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça pelo caminho”.

Focando-se no aspecto religioso, o jejum envolverá privação de aliementos, ocorrendo em moldes completo ou parcial (Ex 34.28; Dn 10.2-3). Seja o convocado ou o voluntário (II Cr 20.3; Dn 9.3), deverá ter um período para sua relização (Et 4.16), bem como uma causa específica, o seu propósito (II Sm 12.16).

Ore, medite e jejue. Que sua espiritualidade seja sincera, verdadeira e repleta da presença do Senhor. Afinal, “quando o significado de Deus diminui, o jejum desaparece” (Edward Farrell).

Rev. Ângelo Vieira da Silva

COMO JEJUAR?


A prática do jejum é fundamentada no desejo espiritual de agradar a Deus, “um anelo por Deus” (John Piper). Esse foi o questionamento do Senhor ao povo nos dias do profeta Zacarias e Isaías (Zc 7.5; Is 58.5). Jejum agradável é jejum aceitável por Deus. "O jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de Deus" (Kenneth Hagin, acredite!). Portanto, jejuar de forma a agradar a Deus envolve algumas disposições que descreverei abaixo.

Seja discreto. Foi o que Jesus ensinou, contrapondo-se à prática hipócrita de revelar que se está jejuando para ser reconhecido pelos homens (Mt 6.16-18). O problema não é dizer que se está jejuando, mas fazê-lo para parecer aos homens que se jejua, uma postura egoísta e fingida. A discrição do cristão fiel será recompensada pelo Senhor. Como expressou W. Dyer, Jesus “jejuou quarenta dias para poder banquetear-se conosco por toda a eternidade”.

Esteja em oração. Em muitos textos o jejum está intimamente ligado à oração. Dentre muitos exemplos, lembre-se da profetisa Ana (Lc 2.36-37), do profeta Daniel (Dn 9.3) e do copeiro Neemias (Ne 1.4). “Orar não é tanto submeter nossas necessidades a Deus, mas submeter nós mesmos a ele”. Nesse caso, jejum sem oração é mera dieta.

Tenha cautela. É certo que as Escrituras apresentam noções para o jejum que agradará a Deus. Porém, é necessária certa cautela diante de alguns textos. “Um erro da espessura de um fio de cabelo afasta-nos cem quilômetros do alvo”. Creio, por exemplo, que o primeiro jejum citado na Bíblia, o de Moisés (Ex 34.28), e o jejum de Elias (I Re 19.8) foram momentos extraordinários da história bíblica e não, necessariamente, uma prática ordinária para os cristãos de hoje. Igualmente, não vejo o comportamento de Daniel diante dos manjares do rei Nabucodonosor como o jejum clássico dos judeus (Dn 1.8, 12), mas como experiência para o cozinheiro-chefe do rei e medida de fidelidade ao Rei dos reis. Acautele-se e procure se informar corretamente sobre os princípios bíblicos aplicáveis ao jejum. É possível jejuar errado, desagradando a Deus, tal como expressa o jejum convocado por Jezabel (I Re 21.9-10).

Jejue parcialmente. Muito utilizado em privações de período prolongado, o jejum parcial é aquele que se realiza “por partes”, isto é, envolve abstenções selecionadas, seja na relação sólido-líquido, seja na escolha de um determinado tipo de alimento. Em razão disso, o jejum parcial é o mais exercitado por iniciantes ou por irmãos que estão impossibilitados que de se abster totalmente dos alimentos por questões médicas, por exemplo. Ao que parece, temos jejuns parciais atribuídos ao profeta Daniel (Dn 10.2-3), a Jonathas (I Sm 20.34) e a Jesus (Lc 4.2). No texto do profeta diz-se, exatamente, o quê se ficou sem ingerir: carne, vinho e manjar desejável. Provavelmente, Daniel se restringiu a uma dieta de frutas e legumes, ainda que não se possa bater o martelo. “Embora tenha escolhido o que aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou-se à ela por três semanas” (Luciano Subirá). Assim como no caso do filho de Saul, há quem interprete que o jejum de Jesus no deserto foi parcial, pois envolveu apenas o alimento, seja líquido ou sólido, pois “nada comeu naqueles dias”.

Jejue totalmente. Ao contrário do jejum parcial, o jejum total é a “abstinência completa”, de tudo, inclusive d’ água. As Escrituras Sagradas fazem poucas menções de jejuns totais, dada a dificuldade e necessidade de preparo que se exige. Jejuar sem a ingestão de água é difícil e até mesmo perigoso, daí a necessidade de cautela (Ed 10.6). Agora, o grande desafio desta forma é focar-se em censurar a carne enquanto natureza pecaminosa, não ao corpo como Templo do Espírito Santo. Ao que parece, os jejuns descritos em Ester (Et 4.16), Jonas (Jn 3.7) e por Paulo (At 9.9) foram desse tipo, dadas as circunstâncias de sua realização.

Rev. Ângelo Vieira da Silva



QUANTO TEMPO JEJUAR?


“Coisas boas podem causar grandes males”. Essa frase do batista calvinista John Piper é extremamente relevante no contexto de compreensão acerca do tempo de jejum. Ora, aquilo que é uma prática intensamente benéfica para o povo de Deus, pode causar extremos problemas se não for cuidadosamente ensinada e compreendida. É possível competir veladamente com outros cristãos que jejuam, por exemplo. O dano estará firmado em se considerar mais espiritual o que jejua por tempo maior, em detrimento aos “fracos”. 

A partir do reconhecimento que o jejum bíblico é recomendado, quaisquer períodos de tempo atribuídos ao jejum deverão se limitar à mesma condição. Como será observado nesta pastoral, a Bíblia apresenta variados períodos de jejum e, as bênçãos decorridas da prática não estão associadas ao tempo de duração, mas ao sincero coração, não ao calendário, mas ao que é prioridade. O jejum jamais será mais “abençoador” pelo número estrito de horas, dias ou anos a qual pode ser praticado – como pensaria um fariseu (Lc 18.12) –, mas pela qualidade de tempo no qual é exercido, buscando a Deus de todo o coração e humilhação (II Cr 7.14).

Por outro lado, em um sentido prático, a constância do jejum possibilitará mais jejuns e por períodos maiores, como um condicionamento ou treinamento. Antes de qualquer outra inferência, vejamos alguns textos bíblicos que revelam os períodos de jejum praticados pelos servos de Deus: II Sm 3.35; Jz 20.25-26; II Sm 1.12; Dn 6.18; Lv 23.27; I Sm 7.6; Et 4.16; Ed 10.6; At 9.9, 19; I Sm 31.13; II Sm 12.16-18; Dn 10.3; Lc 4.2; I Re 19.8; Ex 24.18; Sl 109.24; Ne 1.4; Mt 9.15; Lc 2.37; At 14.23. Considerando esses e muitos outros textos da Sagrada Escritura, subscrevo que a variedade de períodos ensina que cada servo de Deus deve definir seu próprio período de jejum, sem regras fixas definidas a partir dos prazos apresentados na Bíblia, mas lembrando que:

1) O período da prática do jejum é de importância secundária. 

Bem mais importante que o período, é o propósito, a oração, a discrição, a cautela, a sinceridade, etc. As Escrituras apresentam vários íntegros períodos de jejum, desde horas até tempos indefinidos. O período não é determinante para a sinceridade, mas a sinceridade é determinante em seu período de jejum. À vista disso, a exortação divina registrada em Zacarias revela um povo que tinha tempo para jejuar, mas não era fiel; o profeta conclama à mudança (Zc 7.5; Zc 8.19). O que os une diferentes períodos de jejum é a fome por Deus, que extrapola os limites de qualquer calendário que se possa elaborar.

2. O período da prática do jejum é uma decisão pessoal. 

A despeito da possibilidade da convocação de um jejum para um determinado período, cada cristão deve levar em conta seus próprios limites e disponibilidade. Sim, a Escritura demonstra que muitos jejuns promulgados tiveram seu tempo determinado. Ora, quer dizer que seu jejum não pode continuar? Que se não for possível para alguém jejuar no tempo determinado estará pecando? Não creio, principalmente pelas atitudes de Saul (II Sm 14.24-32), legalista, e de Jesus, que falou de um tempo na qual jejuaríamos. Seja sábio ao administrar esse tempo, indeterminado na visão do Mestre.

Jejum não é barganha. Por isso, tenha cuidado com o legalismo que “nunca produz santidade genuína, apenas medo e hipocrisia, pois as pessoas passam a viver uma vida dupla”. Lembre-se do ensino paulino à Igreja em Colossos (Cl 2.20-24): “Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

POR QUE JEJUAR?


“O jejum revela as coisas que nos controlam” (Richard Foster).

Uma vez que o jejum é recomendando aos cristãos, entre o Antigo e Novo Testamentos encontraremos os motivos que nortearam a prática no passado e que podem direcionar o hábito do jejum atualmente. A partir das razões mencionadas nas Escrituras, creio que o cristão pode e deve jejuar em virtude (a) da Consagração, (b) da Tribulação e (c) da Missão. São aspectos basilares que passo a descrever a seguir.

Note: o jejum envolve aquela dedicação e busca por Deus em santidade de vida. Tal como o nazireu (Nm 6.2-4) e a profetisa Ana (Lc 2.36-37) que também se consagravam pelo jejum, os cristãos precisam dedicar suas vidas a Deus. Eles não creem no jejum, mas no Deus a quem jejuam. Nesse sentido, o arrependimento, a leitura da Bíblia e a intercessão acompanharão o jejum.

Igualmente, a confissão de pecados é uma atitude incontestável para a consagração, ainda mais quando acompanhada pelo jejum e pano de saco (I Sm 7.6; Ne 9.1; Jn 3.1-10; Jl 2.12). Nesse sentido, o jejum foi realizado em busca de direção, de compreensão da vontade de Deus, pela oração, como no caso de Daniel diante das profecias de Jeremias e da visão no rio Tigre (Dn 9.1-3, Dn 10.2-3).

O cristão atribulado por perigos, enfermidades, lutos ou tristeza, vê no jejum uma oportunidade de fortalecimento e esperança. Em meio à aflição e sob o risco de ser vencido pelos moabitas e amonitas, o rei Josafá apregoou um jejum em todo Judá (II Cr 20.1-3). Na dolorida guerra contra os filhos de Benjamim, Israel também jejuou (Jz 20.26). A tribulação nos dias de Mordecai levou os judeus a jejuarem (Et 4.1-3). O rei Acabe jejuou depois de ter ouvido a advertência de Elias sobre o juízo (I Re 21.27). Os cristãos também têm batalhas que envolvem preparação com jejuns (Mt 17.21; Mt 9.15; Mc 9.29; Mc 2.20). O rei Davi jejuou em favor do filho enfermo que nascera de Bate-Sebá (II Sm 12.16-23) e, ainda, por seus inimigos (Sl 35.13) ou em virtude deles (Sl 69.9-11). Até os lutos pelas mortes do rei Saul, Jônatas e Abner, levaram Davi e o povo a jejuar (I Sm 31.13; II Sm 1.11-12; II Sm 3.31-35). 

Os servos precisam de seu Senhor no desempenho de suas missões. Esdras, por exemplo, proclamou um jejum por sua jornada (Ed 8.21-23). Ester conclamou um jejum para seu encontro com o rei: “Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra a lei; se perecer, pereci” (Et 4.16).

Ademais, Jesus só começou seu ministério após estar cheio do Espírito Santo, se preparando em jejum prolongado e especial no deserto (Lc 4.1-2). A obra missionária de Paulo e Barnabé se iniciou com as orações e jejuns da igreja de Antioquia (At 13.2-3). Jejuava-se até para a eleição daqueles que teriam a missão de pastorear o rebanho de Deus (At 14.23). Na verdade, a prática de jejuns era presente no dia-a-dia ministerial de Paulo (At 9.9, 19; 2 Co 6.5; 2 Co 11.27).

Rev. Ângelo Vieira da Silva

A BÍBLIA ORDENA JEJUAR?


“Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos” (1 Co 8.8).

A resposta para tal pergunta pode ser “SIM” e “NÃO”, o que conduz a reformulação da questão para: a Bíblia recomenda jejuar? Nesse caso, a resposta será um intenso SIM. Pode ser uma questão de Lei e Graça, de antiga e nova alianças; todavia, observemos o jejum entre ordenança e recomendação. Sim, ao se verificar as noções bíblicas do jejum o leitor perceberá que há uma ordenança explícita para o jejum que cessou. Leia a pastoral anterior sobre jejum clicando aqui.

Como já citado na pastoral anterior, o Antigo Testamento revela que os judeus tinham um único dia de jejum instituído por ano, como ordenança na Lei cerimonial: o “Dia da Expiação” ou “dia do jejum” (Lv 23.27; Nm 29.7-11; Jr 36.6). Apesar disso, o único uso imperativo de jejum se deu na necessidade da rainha Ester (Et 4.16), aplicação diferente daquele instituído na Lei, cumprida em Cristo. Na verdade, a exigência de abstinência de alimentos no Novo Testamento até é vista como um falso ensino dos últimos tempos: “ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado” (1 Tm 4.1-5).

Por outro lado, um estudo bíblico coerente perceberá que há uma recomendação implícita para a prática do jejum, o que permanece para os dias de hoje. Entenda: mesmo que o aspecto legal tenha se consumado, há menções bíblicas acerca do jejum que o tornam uma prática recomendada para hoje, ainda que implicitamente. Além dos registros vétero-testamentários que abordaremos na próxima pastoral, destaco que Jesus recomendou o jejum nos evangelhos (Mt 6.16-18; Mt 9.14-17; Lc 5.33-35), inclusive, criticando o legalismo infundido na bendita prática, o que Paulo também censurou (Rm 14.3-6; Cl 2.20-23; 1 Co 8.8). A Igreja Primitiva jejuava (At 13.3; At 14.23), por que não jejuaríamos nós, a Igreja de hoje? Portanto, a partir do conhecimento das diretrizes explícitas e implícitas nas Sagradas Escrituras, a Igreja concluirá que pode e deve jejuar.

Agora, não jejue por mandamento, mas por contentamento; não para mudar a Deus, mas para mudar a si mesmo. Como destacou John Piper, “metade do jejum cristão é que a perda do nosso apetite físico é pelo fato de a nossa saudade de Deus ser muito intensa. A outra metade é que a nossa saudade de Deus é ameaçada porque nossos apetites físicos são muito intensos”. Tenha em mente um jejum que agrada a Deus. Ouça a voz profética de Isaías (Is 58.3-7) e reconheça que os maiores adversários para a prática bíblica do jejum poderão ser as dádivas do próprio Deus: “dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR? Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?”.

Rev. Ângelo Vieira da Silva