A REFORMA DE JESUS


Desde meio milênio atrás almejava-se uma reforma na igreja, manchada por ritos e tradições não referendadas na Escritura. Se voltarmos os olhos para as Escrituras encontraremos Jesus realizando sua própria reforma no templo de Jerusalém. Gostaria de aproveitar essa época, demonstrando que o que ocorrera ali deve fundamentar a reforma contínua que almejamos em nossa vida como Templo do Espírito Santo. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

8 PERGUNTAS SOBRE ISRAEL E A IGREJA


Recentemente, considerando o grande número de dúvidas e postagens questionáveis envolvendo a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas, elaborei uma breve lista com oito perguntas sobre a relação entre Israel e a Igreja, o que também pode ser visto nas redes sociais de nossa igreja (como aqui: link do post). Leia e medite:

(1) Deus possui um ou dois povos?

Própria do dispensacionalismo, a visão que Deus possui dois povos não é geralmente aceita entre os reformados. Afinal, em Jesus Cristo, o programa salvífico não é corporativo, mas individual. De Gênesis a Apocalipse, cremos num plano redentivo progressivo que culmina no entendimento que Deus elegeu um povo multiétnico para si (Ap 5.9-10; Rm 4.17-18).

(2) Devemos orar pela paz de Jerusalém?

Sim, intercedamos pela paz de Israel, do Brasil, dos EUA e de qualquer outro lugar do mundo. O cântico de romagem se refere a uma Jerusalém na antiga aliança (Sl 122.6). Agora, aplicando-se o texto à luz do restante da Escritura, devemos orar por paz para todos e em todos os lugares, incluindo uma Nova Jerusalém, muito maior que a primeira (1 Tm 2.1-2; Ef 6.18).

(3) Israel é o relógio de Deus?

Tal expressão remonta àqueles que leem os eventos escatológicos a partir dos acontecimentos na chamada “Terra Santa”. Ora, o relógio de Deus não é Israel. Se o Senhor possui um, seria a pregação do Evangelho no mundo inteiro. É depois disto que virá o fim (Mt 24.14; Mc 16.15-16).

(4) A igreja deve incorporar elementos judaicos?

Em virtude do dispensacionalismo, muitas igrejas incorporaram em seus cultos elementos judaicos cujo os propósitos já se cumpriram em Cristo. Usam shofar, arcas da aliança, quipás, menorá, bandeira de Israel, etc. A judaização da Igreja é um problema teológico sério; é um misticismo que anula a suficiência da cruz de Cristo, uma fixação que esvazia o evangelho da graça (Ef 2.11-16; Gl 5.1-10).

(5) A igreja reformada é antissemita?

Nenhuma Igreja comprometida com as Sagradas Escrituras odiaria ou hostilizaria seu próximo ou Israel, no caso. Como não há salvação fora de Jesus Cristo, também precisamos anunciar o Evangelho em Israel, na Palestina e em todo o mundo. Essa pequena, porém, resistente nação, carece do Evangelho da graça, de crer em Jesus como Messias e Salvador.

(6) O que a Confissão de Fé de Westminster fala de Israel/Igreja?

Ao tratar da “Lei de Deus”, a Confissão considera o povo de Israel como “uma igreja sob a tutela” divina. Também declara que a Igreja “consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo”. Para ela, a igreja sob o Evangelho não está “restrita a uma nação, como antes sob a Lei”.

(7) E as promessas de Deus para Israel?

Os teólogos reformados, via de regra, concordam que todas as promessas de Deus para Israel já se realizaram na história. Uma exceção seria a expressão “e, assim, todo o Israel será salvo” (Rm 11.26a). Nesse caso, alguns defendem uma grande conversão de judeus próximo do fim e outros a interpretam como outra expressão que se refere ao Israel de Deus.

(8) Então, a Igreja substituiu Israel?

Como dito anteriormente, o plano salvífico de Deus, revelado progressivamente em toda Escritura, envolve a eleição de um único povo, ainda que com certas distinções históricas no Antigo e Novo Testamentos. Portanto, a relação entre Israel e Igreja deve ser vista em termos de continuidade, não de substitutividade ou separatividade. A Igreja é o Israel de Deus (Gl 3.16, 29; 1 Pe 2.9; Gl 6.16).

Rev. Ângelo Vieira da Silva

A REVELAÇÃO QUE CONFORTA NA ANGÚSTIA


Entre as figuras apocalípticas, Jesus revela que Deus enxugará nossas lágrimas (Ap 7.17) e que morrer no Senhor é uma bem-aventurança (Ap 14.13). Em meio a tantas promessas de conforto no meio da angústia, no verso que lemos temos uma síntese de todas as outras. Usando os verbos em uma ordem crescente e lógica, João apresenta uma metodologia simples, porém eficiente para as igrejas apropriarem-se de todo conteúdo da revelação, e serem confortadas com a Palavra. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.