TONS ESSENCIAIS PARA UM NOVO ANO


O que uma “palavra” pode transmitir mesmo sendo uma unidade mínima, solitária? A resposta é: muito! Aliás, tanto bênçãos como maldições. A advertência está em Tiago 3.10: “De uma só boca procede bênção e maldição”. Popularmente, ouvimos que nossa palavra tem poder, poder para levantar pessoas e derrubá-las, para alegrar pessoas e entristecê-las, para ajuntar e separar. Com o advento de um novo ano, é mister que repensemos nossas ações e façamos uma santa transição, substituindo o uso de maléficas palavras por abençoadoras falas.

Voltemos ao Reino Unido de Israel nos dias finais do homem segundo o coração de Deus. A nação vivia um tempo de transição quando se aproximavam os dias da morte de Davi. Salomão assumiria o trono. Diante dessa questão, Adonias veio a Bate-seba, mãe de Salomão, e disse: “Uma palavra tenho que dizer-te. Ela disse: fala” (I Re 2.14). Naquela época as pessoas se preocupavam com as transições e uma palavra sempre se fazia necessária; elas influenciariam um continente inteiro. Assim como Adonias tinha uma palavra para Bate-seba sobre o reino de Davi, Deus tem uma Palavra sobre Seu Reino para Sua Igreja; uma Palavra de três tons fundamentais para o novo ano (neste sentido, tom é o modo de se expressar). A preocupação com transições precisa ser recíproca no povo de Deus. Deus tem uma palavra a nos dizer e precisamos responder: “Fala Senhor, que teus servos estão ouvindo”!

1. UM TOM DE BUSCA DO SENHOR (Is 55.6)

O que a Palavra de Deus nos ensina a priorizar em nossa busca? Não são os bens desta terra, com certeza. Na verdade, Isaías diz: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Paulo fala para buscarmos as coisas do alto, não as que são da terra (Cl 3.1-2). Jesus nos ensinou a buscar o Reino de Deus e sua Justiça e todas as demais coisas serão acrescentadas (Mt 6.33).

2. UM TOM DE TEMOR DO SENHOR (Pv 9.10)

Um homem sábio pode dizer: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...”. Temer é respeitar e até ter medo de Deus, no sentido bíblico. Diplomas de terceiro grau, mestrados ou doutorados não podem ser equiparados à sabedoria que só vem de Deus. Essa é a sabedoria que Salomão pediu para conduzir o reino de seu pai (I Re 3) e que Tiago nos incentiva a pedir a nosso Pai (Tg 1.5-6).

3. UM TOM DE TESTEMUNHO DO SENHOR (At 1.8):

Para que estamos aqui senão para testemunharmos do maior acontecimento já ocorrido na Terra (a encarnação do Verbo de Deus)? Nosso Mestre disse: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra... [e até onde você está!]”. Somos embaixadores de Cristo (2 Co 5.20), luz do mundo (Mt 5.14) e sal da terra (Mt 5.13).

Pense nisso e tenha um abençoado ano novo.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

A FAMÍLIA DO PACTO NOS DIAS DE NOÉ

Biblicamente o que ocorreu com Abraão, Moisés/Sinai, Davi e a nova aliança com Jesus, foi o mesmo nos dias de Noé: Deus estabeleceu um pacto com seus santos, com seu povo, com sua igreja de todas as eras. Apresento algumas importantes lições sobre a família do pacto a partir desse contexto. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.



VIRTUDES INDISPENSÁVEIS DIANTE DO SENHOR (Parte 2)


Nesta segunda e última parte aprendemos como o Salmo 131 é uma poesia de um homem de Deus que não se louva, mas que reconhece o mover do Senhor em sua vida. É o que que chamamos de virtudes indispensáveis diante do Senhor. “Virtudes”, pois está de conformidade com o caráter de Deus. “Indispensável”, porque é o que o Senhor requer de seus servos. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

8 EXPLICAÇÕES PROTESTANTES SOBRE O DIA DE FINADOS


Recentemente, elaborei uma breve lista com oito explicações sobre o "dia de finados". Assim, resumi alguns princípios bíblicos sobre esse tema para as redes sociais de nossa igreja (link do post). Leia e medite:

(1) É uma celebração da Igreja Católica Romana.

Com a origem remetida aos séculos V, X e XIII, o chamado “Dia dos fiéis defuntos”, “dos mortos” ou “de finados” é uma celebração da Igreja Católica Romana na qual se rememora aqueles que já faleceram, rezando-se por eles com velas e homenagens, preferencialmente pelas almas que estão no purgatório.

(2) É um dia associado à doutrina romana do purgatório.

O purgatório não é uma doutrina protestante. Desde o Concílio de Lyon (1274), a Igreja Católica Romana definiu ser possível purificar uma alma após a morte, o que seria a misericórdia de Deus. Através das intercessões dos vivos as almas seriam purificadas e entrariam no paraíso.

(3) É um dia fundamentado principalmente em textos apócrifos.

Ainda que se utilize más interpretações de textos verdadeiramente bíblicos (Jó 1.18-20; Mt 12.32), o fundamento para tal prática é extraído, principalmente, de textos apócrifos (Tobias 12.12; II Macabeus 12.43-46). O cristão protestante entende que os livros apócrifos não são a Palavra de Deus.

(4) É uma ação dos vivos que não muda a condição dos mortos.

A Igreja Católica Romana acredita nas penitências e intercessões em favor dos mortos. Entretanto, a Escritura ensina que há apenas o juízo após a morte (Hb 9.27; 2 Tm 4.1; 2 Co 5.10). Portanto, não há qualquer ação no mundo dos vivos que modifique as consequências espirituais após a morte (Ec 9.5; Sl 146.3-4; Lc 16.10-31).

(5) É um doloroso engano em virtude da saudade dos que se foram.

As pessoas amadas que já partiram deixaram saudades profundas. Por um lado, a doutrina do purgatório quer oferecer misericórdia antibíblica aos que já se foram, através das obras dos pecadores vivos; por outro lado, o bíblico, a misericórdia para os vivos que morrerão está apenas em Jesus, em se crer nele (Jo 11.25).

(6) É insignificante, pois os mortos serão ressuscitados um dia.

A Bíblia apresenta muitos textos bíblicos que descrevem como os mortos em Cristo ressuscitarão para a vida eterna, bem como os incrédulos ressuscitarão para a perdição eterna (1 Co 15.52; 1 Ts 4.16; Ap 20.12-14).

(7) É desesperançoso, pois se celebra a morte e não a vida.

O dois de Novembro no Brasil é marcado por milhões de pessoas que visitam os túmulos de entes queridos. No México, o “Día de los Muertos” é uma festa característica da cultura nacional que atrai turistas de todo mundo. Nós, porém, trazemos à memória o que dá esperança, celebrando a vida em Jesus (Lc 20.38; Ec 9.4).

(8) É uma oportunidade de exortação para os vivos.

Deus é fonte de consolo para todo aquele que se aproxima mediante Cristo. Nele, encontramos toda a misericórdia, intercessão, graça e salvação que precisamos. Aqueles que se foram já creram ou não no Salvador. E você, que lê essa postagem? Já entregou a sua vida a Jesus (Hb 7.24-27; At 4.12; 1 Jo 1.7-10)?

Concorda com essas verdades? Então, curta, compartilhe, comente e participe de nossa igreja, a Christ The King United Presbyterian Church.

Rev. Ângelo Vieira da Silva