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O PLANO DIVINO APÓS O JULGAMENTO DE JUDÁ - Sofonias 3.9-13
O CERNE DA PROFECIA DE JULGAMENTO CONTRA JUDÁ - Sofonias 3.1-7 (Parte 2, final)
O CERNE DA PROFECIA DE JULGAMENTO CONTRA JUDÁ - Sofonias 3.1-7 (Parte 1)
Após Sofonias profetizar inicialmente o julgamento divino para Judá (Sf 1), exortando sua nação a partir dos inevitáveis juízos que também viriam para os povos vizinhos (Sf 2), o profeta conclui a mensagem de juízo sobre o reino do sul (Sf 3.1-7). Ouça a primeira parte do estudo e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.
QUEM É JESUS PRA VOCÊ?
“Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo 5.20).
É possível verificar como a heresia gnóstica tentava arrebatar a mente de muitos cristãos nos primeiros séculos da cristandade. O gnosticismo, dentre outros sofismas, apresentava um Jesus "diferente", afirmando que a encarnação do Verbo era impossível. Por que? Pela crença da "matéria" (carne) ser, essencialmente, "má". A leitura atenta do Evangelho e Cartas joaninas comprovará a postura apologética frente a esta percepção de quem era o Cristo. Ora, o Espírito Santo inspirou as Escrituras, armando a defesa do povo de Deus naqueles dias.
Surpreendentemente, não é tão diferente em nossos dias. Se pergunta fosse "quem diz o povo ser o Filho do Homem?" (Mt 16.13), a resposta irá além de João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas. Com novas “roupagens”, estilos e ensinos deturpantes, muitas pessoas e religiões apresentam Jesus como um simples judeu, outro profeta, um avatar, uma espécie de fantasma, um anjo, o irmão de “Lúcifer”, um santo iluminado, a primeira criação de Deus, o Oxalá novo ou, até mesmo, um simples homem. Tempos estranhos…
Pense comigo: se os discípulos amados de Jesus propuseram pastorear os cristãos frente as investidas heréticas contra a verdade da encarnação do Verbo de Deus, precisamos da mesma atitude urgentemente. No meio de tantas “ideias” sobre Jesus necessitamos aprsentá-lo como Ele é. São tantas caricaturas do “Cristo”, que mesmo cristãos podem se confundir, enveredando-se em caminhos tortuosos. Daí esta pequena reflexão no texto joanino. Assim, o Espírito que habita na Igreja se instrumenta de Sua Palavra para esclarecer sobre:
(1) JESUS E SUA VINDA
O texto registra: “Também sabemos que o Filho de Deus é vindo...”. Esta frase demonstra convicção. Certo que o mundo jaz no maligno (1 Jo 5.19), João reconhece que a vinda de nosso Senhor é certa: Ele veio. Jesus foi enviado: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Agora, resta retornar para concluir sua obra. Como disse Agostinho de Hipona, “quem ama a vinda do Senhor não é aquele que afirma que ela ainda está distante nem aquele que diz que está perto. É aquele que, esteja distante ou próxima, aguarda-a com fé sincera, esperança firme e amor fervoroso”.
(2) JESUS E SEU RECONHECIMENTO
O discípulo amado escreve: “...e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro...”. Esta frase denota urgência. Como o tempo é findo e vivemos os últimos dias, reconhecer Jesus como nosso Senhor e Salvador, como nosso Deus, é imprescindível. Este reconhcimento é impostergável. “Nunca nos esqueçamos de que a mensagem da Bíblia dirige-se em especial à mente, ao entendimento” (D. Martyn Lloyd-Jones). O entendimento é este: discernir (dianoia, gr.) quem é Jesus. “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido” (1 Jo 5.1).
(3) JESUS E SUA GRAÇA
Atribui-se ao físico francês Blaise Pascal a seguinte frase: “A felicidade não está apenas dentro de nós nem fora de nós, mas sim em nossa união com Deus”. Ora, estar unido a Cristo é prova do favor divino: “...e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo”. Tal expressão bíblica comunica graça. Estar, permanecer no Filho de Deus, é estar ligado à Videira Verdadeira, é ser guardado nas mãos fiéis do Pai. Nada poderá nos separar. Portanto, “permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim” (Jo 15.4).
(4) JESUS E UMA CONFISSÃO
João conclui: “...Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. Esta frase é uma confissão. O discípulo amado declara sua fé inalterável ao afirmar que Jesus é verdadeiramente Deus e verdadeiramente a Vida eterna. Eis um testemunho necessário nestes dias maus. Li que “testemunhar não é algo que fazemos; é algo que somos”. Ora, por que não amas as atitudes? Aquele que é testemunha, testemunha; aquele que tem fé, confessa, declara. “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo” (1 Jo 4.2, 14).
Finalmente, gostaria apenas de assinalar que o tempo verbal grego utilizado por João neste versículo (presente) representa que os quatro aspectos supracitados envolvem progressividade, continuidade, proximidade e urgência na ação. Afinal, vivemos os últimos dias. Não deixe para amanhã; busque o Jesus verdadeiro hoje. É urgente!
Rev. Ângelo Vieira da Silva
PROFECIA DE JULGAMENTO CONTRA A ASSÍRIA - Sofonias 2.13-15 (Parte 2, final)
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