Recentemente, elaborei uma breve lista com oito verdades sobre o amor a Deus. É interessante destacar que dentro de um volume de 5,6 bilhões de buscas por dia no Google, o a amor a Deus (e perguntas simples decorrentes dele) está presente nos principais resultados. Assim, resumi alguns princípios bíblicos sobre esse tema para as redes sociais de nossa igreja (link do post). Leia e medite:
(1) O amor a Deus é possível porque Ele nos amou.
Se amamos a Deus sinceramente, devemos esta disposição ao Espírito Santo que aplicou a redenção de Cristo em nós, odiosos pecadores (Rm 5.8). Conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós; todavia, saibamos que nós o amamos porque Ele simplesmente nos amou primeiro (1 Jo 4.10, 19).
(2) O amor a Deus requer nossa completa entrega.
Lendo-se a Bíblia, fica claro que Deus almeja um relacionamento em que nada falte, inteiro, integral, completo. É por isso que somos chamados a amar o Senhor de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e de toda a nossa força (Dt 6.5). Portanto, ame a Jesus generosamente.
(3) O amor a Deus está subordinado à obediência.
É um engano imaginar que Deus é servo do seu próprio amor. Ele é o Senhor do seu amor para com aqueles que conhecem, guardam e permanecem nos seus mandamentos. Obedecer a Deus é uma prova real de um verdadeiro amor por Ele. Assim, quem ama a Cristo é amado pelo Pai (Jo 14.14-15, 21-24).
(4) O amor a Deus é uma das ações adoradoras.
Ao contrário do que os Beatles cantavam (“All You Need Is Love”), o amor a Deus não é suficiente em si e precisa estar acompanhado de outras decisões adoradoras. Deus espera de seu povo o amor tanto quanto o santo temor (Sl 34.9), a firme fidelidade (1 Co 4.2) e o incansável serviço (Dt 10.12-13), por exemplo.
(5) O amor a Deus é aperfeiçoado pela Palavra.
Nosso amor a Deus precisa ser aperfeiçoado. É o sentido da expressão “andai em amor” (Ef 5.2). Em resposta a apatia, a meditação e a guarda das Escrituras aperfeiçoarão o amor a Deus (1 Jo 2.5). Assim como a santificação, o amor a Deus é gradual: se ele não aumentar, fortalecendo-se nas lutas, é porque não é real.
(6) O amor a Deus é impossível sem o amor ao próximo.
O resumo do Decálogo é suficiente para revelar que a medida de nosso amor a Deus deve ser compatível com o nosso amor ao próximo (Mc 12.30-31). Amar o próximo é cumprir a Escritura (Jo 15.12), é a essência da Lei (Rm 13.8). Reconheçamos: “o amor é a mais difícil lição do cristianismo” (William Penn).
(7) O amor a Deus é sacrificial.
Paulo engrandece o amor abnegado dos tessalonicenses (1 Ts 1.3). Trata-se de um desapego, desinteresse, ou renúncia ao pecado em virtude do amor de Deus. Constrangidos por esse grande amor em Cristo (2 Co 5.14), renunciamos ao mundo (1 Jo 2.15-16; Tg 4.4; Jo 15.19) amando a Deus sacrificialmente.
(8) O amor a Deus é a prioridade entre os amores.
“Somos formados e moldados pelo que amamos” (J. V. Goethe). Entre pessoas e objetos, nada deve substituir a centralidade do amor a Deus (Mc 10.29-20). Se invertermos essa ordem nos tornamos idólatras. Lembre-se: “a maior e melhor coisa que pode ser dita acerca de alguém é que esse amou ao Senhor”.
Concorda com essas verdades? Então, curta, compartilhe, comente e participe de nossa igreja, a Christ The King United Presbyterian Church.
Rev. Ângelo Vieira da Silva
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