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8 ESTUDOS DA TEOLOGIA SISTEMÁTICA


Recentemente, considerando o projeto pedagógico da Escola Bíblica Dominical de nossa igreja, elaborei uma breve lista com oito estudos da teologia sistemática reformada, sintetizando seus significados e abrangências, o que também pode ser visto nas redes sociais da CTK United Presbyterian Church (como aqui: link do post). Leia e medite:

(1) Prolegômenos

Como um prefácio, diz respeito aos assuntos que são considerados antes de se estudar teologia (Ec 12.13). São introduzidas as categorias e divisões teológicas, pressupostos da Bíblia e religião, dentre outros.

(2) Teontologia

Essencialmente, é o estudo do ser de Deus (Sl 102.25-27). Temas como a existência de Deus, seus atributos, são estudados na Teontologia Reformada.

(3) Antropologia

Trata-se do estudo do ser humano em relação à Deus (Gn 1.26-27). Assuntos como a criação e propósito do homem, alma e espírito, imago dei, queda e aliança são estudados na Antropologia Reformada.

(4) Cristologia

É o estudo da pessoa de Cristo (Jo 1.14). Tópicos como seu nascimento virginal e encarnação, nomes, suas duas naturezas, impecabilidade e ofícios, dentre outros, são estudados na Cristologia Reformada.

(5) Pneumatologia

É a teologia da pessoa e obra do Espírito Santo (Jo 16.7-15). Os títulos descritivos do Espírito Santo, sua deidade, sua obra na salvação, os conceitos bíblicos de selo e penhor, bem como os seus dons são estudados.

(6) Soteriologia

É a doutrina que versa sobre a aplicação da redenção (Rm 8.29-30). Na soteriologia reformada algumas subdivisões temáticas são a eleição, a justificação a santificação e a glorificação, por exemplo.

(7) Eclesiologia

A eclesiologia reformada aprofunda-se no estudo da Igreja de Jesus (1 Tm 3.14-15). Dentre outros, são examinadas a natureza da Igreja, suas marcas distintivas, seu governo, metáforas e sacramentos.

(8) Escatologia

Fundamentalmente, ao estudo dos eventos referentes ao fim se dá o nome Escatologia (1 Ts 4.15-18). Alguns temas estudados são o milênio, ressurreição, o juízo final, Lago de Fogo e Novo Céu e Nova Terra.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

8 PERGUNTAS SOBRE ISRAEL E A IGREJA


Recentemente, considerando o grande número de dúvidas e postagens questionáveis envolvendo a guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas, elaborei uma breve lista com oito perguntas sobre a relação entre Israel e a Igreja, o que também pode ser visto nas redes sociais de nossa igreja (como aqui: link do post). Leia e medite:

(1) Deus possui um ou dois povos?

Própria do dispensacionalismo, a visão que Deus possui dois povos não é geralmente aceita entre os reformados. Afinal, em Jesus Cristo, o programa salvífico não é corporativo, mas individual. De Gênesis a Apocalipse, cremos num plano redentivo progressivo que culmina no entendimento que Deus elegeu um povo multiétnico para si (Ap 5.9-10; Rm 4.17-18).

(2) Devemos orar pela paz de Jerusalém?

Sim, intercedamos pela paz de Israel, do Brasil, dos EUA e de qualquer outro lugar do mundo. O cântico de romagem se refere a uma Jerusalém na antiga aliança (Sl 122.6). Agora, aplicando-se o texto à luz do restante da Escritura, devemos orar por paz para todos e em todos os lugares, incluindo uma Nova Jerusalém, muito maior que a primeira (1 Tm 2.1-2; Ef 6.18).

(3) Israel é o relógio de Deus?

Tal expressão remonta àqueles que leem os eventos escatológicos a partir dos acontecimentos na chamada “Terra Santa”. Ora, o relógio de Deus não é Israel. Se o Senhor possui um, seria a pregação do Evangelho no mundo inteiro. É depois disto que virá o fim (Mt 24.14; Mc 16.15-16).

(4) A igreja deve incorporar elementos judaicos?

Em virtude do dispensacionalismo, muitas igrejas incorporaram em seus cultos elementos judaicos cujo os propósitos já se cumpriram em Cristo. Usam shofar, arcas da aliança, quipás, menorá, bandeira de Israel, etc. A judaização da Igreja é um problema teológico sério; é um misticismo que anula a suficiência da cruz de Cristo, uma fixação que esvazia o evangelho da graça (Ef 2.11-16; Gl 5.1-10).

(5) A igreja reformada é antissemita?

Nenhuma Igreja comprometida com as Sagradas Escrituras odiaria ou hostilizaria seu próximo ou Israel, no caso. Como não há salvação fora de Jesus Cristo, também precisamos anunciar o Evangelho em Israel, na Palestina e em todo o mundo. Essa pequena, porém, resistente nação, carece do Evangelho da graça, de crer em Jesus como Messias e Salvador.

(6) O que a Confissão de Fé de Westminster fala de Israel/Igreja?

Ao tratar da “Lei de Deus”, a Confissão considera o povo de Israel como “uma igreja sob a tutela” divina. Também declara que a Igreja “consta do número total dos eleitos que já foram, dos que agora são e dos que ainda serão reunidos em um só corpo sob Cristo”. Para ela, a igreja sob o Evangelho não está “restrita a uma nação, como antes sob a Lei”.

(7) E as promessas de Deus para Israel?

Os teólogos reformados, via de regra, concordam que todas as promessas de Deus para Israel já se realizaram na história. Uma exceção seria a expressão “e, assim, todo o Israel será salvo” (Rm 11.26a). Nesse caso, alguns defendem uma grande conversão de judeus próximo do fim e outros a interpretam como outra expressão que se refere ao Israel de Deus.

(8) Então, a Igreja substituiu Israel?

Como dito anteriormente, o plano salvífico de Deus, revelado progressivamente em toda Escritura, envolve a eleição de um único povo, ainda que com certas distinções históricas no Antigo e Novo Testamentos. Portanto, a relação entre Israel e Igreja deve ser vista em termos de continuidade, não de substitutividade ou separatividade. A Igreja é o Israel de Deus (Gl 3.16, 29; 1 Pe 2.9; Gl 6.16).

Rev. Ângelo Vieira da Silva

8 ASPECTOS BÍBLICOS SOBRE A IGREJA


Recentemente, elaborei uma breve lista com oito aspectos bíblicos sobre a Igreja de Jesus, isto é, descrições através das quais a Igreja pode ser compreendida ou explicada. Resumi essas formas bíblicas sobre este tema para as redes sociais de nossa igreja (link do post). Leia e medite:

(1) A Igreja de Jesus é um Corpo

As Sagradas Escrituras revelam a Igreja como o Corpo de Cristo, que se edifica segundo a justa cooperação de cada parte (Leia Ef 4.12, 16; 1 Co 12.12-27). Ela permanece no mundo para ser a manifestação do próprio Cristo anunciando a salvação.

(2) A Igreja de Jesus é uma Família

A Palavra de Deus descreve a Igreja como a família da fé, a grande família de Deus (Leia Gl 6.10; Ef 2.19). Não há família em um indivíduo; somos uma Família de famílias.

(3) A Igreja de Jesus é um Povo

Nossa Regra de Fé confere à Igreja o caráter de povo exclusivo de Deus, uma multidão multiétnica e zelosa de boas obras (Leia 1 Pe 2.9-10; Ap 7.9). O Senhor escolheu, chamou, regenerou, converteu, justificou, adotou, santificou e glorificou um povo para si.

(4) A Igreja de Jesus é um Rebanho

Os preceitos do Senhor comparam a Igreja a um rebanho guiado infalivelmente pelo Supremo Pastor (Leia Jo 10.16; 1 Pe 5.1-3). Foi unicamente a graça de Deus que transformou ovelhas desgarradas em um rebanho seguramente apascentado.

(5) A Igreja de Jesus é um Edifício

A Bíblia equipara a Igreja a um edifício bem ajustado, que cresce para santuário dedicado ao Senhor (Leia Ef 2.21; 1 Co 3.9). Nesta estrutura de relacionamentos Deus é glorificado.

(6) A Igreja de Jesus é um Santuário

As Escrituras comunicam que a Igreja é o Santuário de Deus, separada para a santificação pelo Espírito Santo (Leia 1 Co 3.16-17; 2 Co 6.16)

(7) A Igreja de Jesus é uma Comunidade

As Sagradas Letras demonstram a Igreja como uma comunidade, onde todos os que creem permanecem juntos e tem tudo em comum (Leia At 6.2, 5; At 15.30). Trata-se de uma disposição incondicional em compartilhar a vida em Cristo.

(8) A Igreja de Jesus é uma Noiva

Os Testemunhos do Senhor apresentam a Igreja como uma Noiva adornada para seu esposo, o Cordeiro (Leia Ap 21.2, 9; Ap 22.17).

Conhecia estes aspectos bíblicos? Então, curta, compartilhe, comente e participe de nossa igreja, a Christ The King United Presbyterian Church.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

8 TEMAS ESTUDADOS ATUALMENTE EM NOSSA EBD


Recentemente, elaborei uma breve lista com oito temas estudados atualmente em nossa Escola Bíblica Dominical, do berçário à classe de adultos, o que também pode ser visto nas redes sociais de nossa igreja (como aqui: link do post). Leia e medite:

1. A criação dos animais.

Desde o berçário (0-2 anos) ensinamos a Palavra de Deus. Atualmente, treze lições sobre a criação (com excelentes atividades) ajudarão nossos filhos em seu desenvolvimento espiritual, motor, social, etc., construindo conhecimentos abençoadores.

2. A Bíblia, O Livro de Deus.

Nossas crianças de 3 a 8 anos estão meditando sobre a Bíblia, a Palavra de Deus. Ainda que os materiais de apoio sejam diferentes para as faixas etárias (3-5 e 6-8 anos), a verdade é única, centralizada no Livro de Deus e nos personagens que a sustentaram.

3. A vida de Jesus.

As crianças de 9 a 10 anos estudam a vida de nosso Senhor. O material de apoio desta classe mostra as várias fases da vida de Jesus, levando a criança a se identificar com as suas ações e com as pessoas que se relacionaram com Ele.

4. O Catecismo Nova Cidade

Com introdução de Tim Keller, esse material consiste de perguntas e respostas sobre doutrinas básicas da Bíblia. Buscando recuperar essa prática antiga e eficiente de ensino, discipulamos nossos pré-adolescentes (11-12 anos) com um recurso atual e fiel à Bíblia.

5. Fidelidade e Verdade.

Começando a classe dominical por João, com sequências no livro de Daniel e material sobre as bases de nossa fé, os adolescentes (13-18 anos) vislumbram quarenta estudos práticos sobre verdades bíblicas aplicadas fielmente ao contexto moderno.

6. A carta de Tiago.

Os jovens de nossa igreja (18 anos e acima) já estudaram João, I e II Samuel, Marcos e Êxodo. Agora, meditam nas verdades bíblicas da prática carta de Tiago. O material de apoio contempla toda a carta, dividindo-a em doze estudos didáticos.

7. O livro de Sofonias.

Após estudarmos parte de 2ª Coríntios, iniciamos uma série de estudos sobre as profecias de Sofonias. Nos próximos três meses compreenderemos quem foi o profeta, qual foi o contexto de sua mensagem, os pecados denunciados e as consequências a partir do sentido da expressão "o Dia do Senhor".

8. Lições para novos membros.

A próxima classe de Novos Membros se iniciará em breve e, certamente, seu material contemplará as doutrinas essenciais da Bíblia, a forma de governo em nossa Igreja e o conhecimento de nossos símbolos de Fé (Confissão, Catecismo Maior e Menor de Westminster).

O que acha destes temas estudados em nossa EBD? Então, curta, compartilhe, comente e participe de nossa igreja, a Christ The King United Presbyterian Church.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

8 PROVAS DA DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO


Recentemente, elaborei uma breve lista com oito explicações bíblicas que comprovam a divindade do Espírito Santo, a terceira Pessoa da Trindade. Assim, resumi alguns princípios bíblicos sobre esse tema para as redes sociais de nossa igreja (link do post). Leia e medite:

1. Sua eternidade. 

O Espírito Santo é Deus porque estava presente com o Pai e o Filho desde o princípio (Gn 1.2 e Jo 1.1-3). Considerando os eternos decretos do Deus Triúno, fomos salvos através do “sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus” (Hb 9.14).

2. Sua Palavra. 

A terceira Pessoa da Trindade é Deus porque moveu os profetas do Senhor com a Palavra de Deus inspirada (2 Pe 1.21; 1 Tm 3.16). Assim, o Espírito guia a toda à verdade (Jo 16.13-15), iluminando nossas mentes para compreender o ensino de Cristo (Jo 14.26; Jo 15.26; 2 Co 3.6).

3. Sua habitação. 

O Espírito da graça (Hb 10.29) é Deus porque habita no corpo dos redimidos, chamados de “santuário de Deus” (1 Co 3.16). Ele age soberanamente sobre eles (Jo 3.8), seja num chamado específico (At 13.2; At 20.28), seja na distribuição dos dons para a edificação do Corpo (1 Co 12.4-11; Rm 12.3-8).

4. Seu caráter. 

O “outro Consolador” é Deus porque mentir ao Espírito Santo é mentir para o próprio Deus (At 5.3-4). Além disso, o Espírito da Verdade (Jo 14.17) é uma pessoa que se entristece com nossos pecados (Ef 4.30). Aquele que nos ensina, nos fala e nos lembra não deve ser ultrajado por nós (Hb 10.29).

5. Seu nome. 

O Espírito de nosso Pai (Mt 10.20) é Deus porque também é chamado de Senhor, “Adonai”. Ora, um dos nomes de Deus no Antigo Testamento (Is 6.8) é dado ao Espírito no Novo Testamento (At 28.25). O mesmo ocorre com hebraico “Yahweh” (Jr 31.31-34; Hb 10.15-16). Nomes divinos são dados ao Espírito.

6. Seu poder. 

O Espírito de Jesus (At 16.6-7) é Deus porque é poderosamente divino (Rm 15.19). Dentre muitos atributos, entenda que Ele é onipresente (Sl 139.7-11) e onisciente (1 Co 2.10). Não há como escapar de um Deus que é plenamente poderoso em todo lugar e que está ciente de todas as coisas, afinal, tudo fez.

7. Sua adoração. 

O Espírito de Cristo (Rm 8.9) é Deus porque é adorado com cânticos e orações espirituais (1 Co 14.15; Ef 5.19; Jd 1.20). Além disso, a pregação fiel das Escrituras ocorre em demonstração do Espírito e seu poder (1 Co 2.4), à qual ninguém poderá responder “Senhor Jesus!” senão pelo Santo Espírito (1 Co 12.3).

8. Sua igualdade e distinção. 

A terceira Pessoa da Trindade é Deus porque possui os atributos divinos como o Pai e o Filho, mas é apresentado como uma Pessoa diferente Deles (Mc 1.10-11; 2 Co 13.14; Mt 28.19-20). Portanto, o Espírito não é o Pai ou o Filho, mas é Deus como Eles, sendo procedente eternamente deles.

Concorda com estas provas bíblicas? Então, curta, compartilhe, comente e participe de nossa igreja, a Christ The King United Presbyterian Church.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

8 EXPLICAÇÕES REFORMADAS SOBRE A BÍBLIA



Recentemente, elaborei uma breve lista com oito explicações sobre a Bíblia a partir da perspectiva reformada. Assim, resumi alguns princípios bíblicos sobre esse tema para as redes sociais de nossa igreja (link do post). Leia e medite:

(1) A Bíblia foi preservada por Deus.

Sob o nome de Escritura Sagrada ou Palavra de Deus escrita, a Bíblia foi composta em um período de 1600 anos, por cerca de 40 autores e em diversos gêneros literários, sendo dividida em dois testamentos: o Antigo Testamento, com 39 livros e o Novo Testamento com 27 livros.

(2) A Bíblia é a Palavra de Deus.

Cremos que toda a Escritura é a Palavra de Deus inspirada. Para melhor preservação e propagação da verdade, para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja, o Espírito Santo inspirou e foi igualmente servido escrevê-la toda.

(3) A Bíblia é a única regra de fé e prática.

Somente pelas Sagradas Escrituras chegamos ao conhecimento da verdade e vontade divinas. A autoridade da Palavra depende somente de Deus, seu autor. Cremos que quaisquer tradições, teologias ou opiniões precisam estar subordinadas à Bíblia, pois são falíveis.

(4) A Bíblia e o Espírito Santo.

A terceira pessoa da trindade é indispensável para o reconhecimento da inspiração e da autoridade da Escritura, bem como para sua interpretação e compreensão. A Bíblia e o Espírito Santo não podem ser desassociados. Ele age pela Palavra e com a Palavra de Deus.

(5)  A Bíblia deve ser acessível a todos.

A tradução da Bíblia nas diversas linguagens visa que todos possam ler por si mesmos as Escrituras. Todos devem possuir um livre exame da Palavra de Deus.

(6) A Bíblia e os livros apócrifos.

Os livros geralmente chamados “apócrifos”, não sendo de inspiração divina, não fazem parte do cânon da Escritura; não são, portanto, de autoridade na Igreja de Deus, nem de modo algum podem ser aprovados ou empregados senão como escritos humanos.

(7) A Bíblia e o cristão.

Devemos ser movidos a um alto e reverente apreço da Escritura, da suprema excelência do seu conteúdo, da eficácia da sua doutrina, da majestade do seu estilo, da harmonia de todas as suas partes e do escopo do seu todo, que é dar a Deus toda a glória.

(8) A Bíblia é suficiente.

Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela.

Concorda com esta observação? Então, curta, compartilhe, comente e participe de nossa igreja, a Christ The King United Presbyterian Church.

Rev. Ângelo Vieira da Silva