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DIA NACIONAL DA CRIANÇA PRESBITERIANA


"Batalhando por Cristo, Lutando com amor, Sou um Soldado de nosso Senhor”, este é o lema da União de Crianças Presbiterianas, a UCP. Para essas e para os irmãos (as) que se dedicam no ministério infantil, é chegado um momento muito especial, pois dia 12/10 comemoramos o Dia Nacional da Criança Presbiteriana. Creio que será muito relevante destacarmos como esse movimento se iniciou em nossa Igreja.

Entre 1940-1942 na Igreja Presbiteriana de S. José del Rei/MG havia um trabalho diferenciado na igreja denominado Liga Juvenil. Nas tardes de sábado, na casa da diretora (ao lado da igreja), Dna. Lavínia, senhora consagrada, animada e dedicada, reuniam-se os sócios desta Liga. Conta-nos a história que, na sua simplicidade, com poucos e precários recursos, Dona Lavínia proporcionava horas felizes e gostosas às crianças, com brincadeiras, estudos, trabalhos e deliciosos lanches. Havia reuniões especiais, festivas com vários programas. Anos mais tarde, outra Liga Juvenil fora criada, agora na 1ª IPB de Niterói. 

Ainda que não se saiba como e quando se iniciou a Liga Juvenil na Igreja Presbiteriana do Brasil, foi no ano de 1980, numa reunião realizada em São Paulo que fora proposto trocar o nome da Liga Juvenil para União de Crianças Presbiterianas, a UCP. O trabalho de crianças, até então, era vinculado ao trabalho das senhoras, com a direção da Secretaria Nacional de SAFs. Pouco depois (1982), foi criada a Secretaria de Infância das UCPs. A Tia Custódia, uma das pioneiras neste ministério dentro da IPB, disse: “Pelas misericórdias do Senhor, durante anos, tendo estado à frente deste trabalho, aqui na minha igreja. Tem sido uma grande bênção na minha vida, muito aprendi e muito me edifiquei ensinando as crianças. O meu grande desejo é que em todas as nossas Igrejas haja UCPs organizadas, ativas e que trabalhem com muito dinamismo preparando as nossas crianças na vida cristã levando-as a seguir e servir ao Senhor Jesus com muito amor. O trabalho é realmente maravilhoso. Que Deus, o nosso Pai, nos abençoe e desperte as nossas igrejas para este tão importante trabalho”.

Pela sua excepcionalidade, não há uma Confederação Nacional de UCPs, razão pela qual não haver lema e nem tema para o quadriênio (2010-2014). Todavia, estima-se, conforme dados da SE/SC, que 78.000 crianças sejam sócias da UCP. Para participar desta importante Sociedade, a criança deve ter entre 06 e 11 anos. Seu símbolo oficial está logo acima.

Parabéns às nossas queridas Crianças Presbiterianas e aos irmãos (as) que se dedicam ministeralmente para o crescimento delas! Como disse nosso Senhor em Mc 10.14 – “Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus”.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

DIA NACIONAL DO JOVEM PRESBITERIANO

Todo terceiro domingo de maio nas igrejas presbiterianas de nosso país comemora-se o Dia Nacional do Jovem Presbiteriano. Esta é uma grande oportunidade de homenagear em Cristo esta força de integração, que já se chamou Sociedade de Jovens, Sociedade Heróis da Fé, Sociedade Esforço Cristão, etc.

Historicamente, como descreve o Manual Unificado das Sociedades Internas, desde 1936 os jovens das centenas de igrejas presbiterianas do Brasil já estavam se organizando, levando o Supremo Concílio (SC) a recomendar que os pastores dessem todo o apoio para que os jovens se organizassem em cada igreja sob o nome de União da Mocidade Presbiteriana (UMP).

Em 1938 o Supremo Concílio, reunido em Fortaleza-CE, entendeu que os jovens presbiterianos careciam de maior carinho, cuidado e atenção por parte dos ministros (em âmbito nacional). Assim, criou-se a Secretaria Geral da Mocidade, nomeando para exercer o cargo o Rev. Benjamin Moraes.

A partir de sólidas e animadoras informações do Secretário Geral, o SC reconheceu que estava no tempo de também os jovens presbiterianos terem a sua organização nacional. No Instituto Presbiteriano Álvaro Reis - INPAR, em fevereiro de 1946, foi realizado o Primeiro Congresso Nacional da Mocidade Presbiteriana, e organizada a Confederação da Mocidade Presbiteriana (CMP), hoje com o nome de Confederação Nacional da Mocidade (CNM). O primeiro presidente da Confederação foi o jovem Tércio Epêneto Emerique, mais tarde ordenado pastor.

Em 1960, devido a dificuldades de relacionamento entre a diretoria da Confederação e a direção da Igreja, a Comissão Executiva do Supremo Concílio resolveu extinguir a Confederação da Mocidade Presbiteriana e alterar a estrutura do trabalho dos jovens em âmbito nacional. Vinte e seis anos a mocidade passou sem o seu órgão maior. Finalmente, em 1986, sob a coordenação do Rev. Cleómines Anacleto de Figueiredo, então Secretário Geral, foi reorganizada a Confederação Nacional da Mocidade. A cada quadriênio o trabalho vem crescendo de forma positiva e animadora, para honra e glória do Senhor.

A informação atualizada até esta data é que a Confederação Nacional de Mocidade hoje abrange 46 Confederações Sinodais, envolvendo 102 Federações Regionais que compreendem 403 UMPs com cerca de 7.099 unionistas. Seu moto é: “Alegres na esperança, Fortes na fé, Dedicados no amor, Unidos no trabalho”. A UMP não tem lema, mas o tema de seu quadriênio (2014-2018) é “Servos uns dos outros, pelo amor! Gl. 5.13”. Seu hino oficial é o nº 382 “Mocidade Presbiteriana”. Seu periódico oficial é a “Revista Mocidade Presbiteriana”. A marca da UMP (ao lado) é a estilização de uma tocha acesa, cravada em sua frente uma estrela de cinco pontas, contendo em seu interior a estilização da sigla UMP. A sua forma, constituída de traços precisos e cores vivas, expressa modernidade e dá movimento à marca, proporcionando uma imagem gráfica de estilo sofisticado. Parabéns, Jovens Presbiterianos!

Rev. Ângelo Vieira da Silva

O CRISTÃO E AS FESTAS RURAIS


São muito comuns em nosso país as chamadas "Festas Rurais". Com a realização de rodeio profissional todos os dias, shows e grande cavalgada, sempre se espera um grande ajuntamento de pessoas no Parque de Exposições, por exemplo. No interior, é natural que um pastor seja procurado por muitos cristãos desejosos por uma uma opinião, uma palavra, uma posição, que os ajudem a entender se devem ou não participar de uma festa rural. O motivo, via de regra, envolve práticas religiosas, consumo de bebidas alcoólicas e músicas seculares.

Antes de qualquer coisa, creio que esta reflexão valha para esclarecer como se dá o envolvimento do cristão no mundo à qual está inserido. Por "cristão", refiro-me àqueles homens e mulheres que recebem as Escrituras Sagradas como Palavra de Deus, como norma de fé e prática. Por "festas rurais" exponho aqueles ajuntamentos sociais onde é possível assistir rodeios, cavalgadas, exposição de animais, bebidas e comidas em fartura, parque de diversões, shows, boates, etc.

O cristão que medita, porque crer também é pensar, não é alienado. Diante de uma festa como esta, ele facilmente reconhece aspectos positivos e negativos. Sim, é possível.

Para uma cidade de interior, uma festa sempre é oportunidade para ganhos econômicos e contentamento da população. Obviamente, os comerciantes venderão mais nos dias da festa. O povo, sofrido e aguerrido, vê nesse momento uma oportunidade de descanso "d'alma", de aliviar sua dor, de cantar, de curtir, de "afogar as mágoas", enfim. Para estes, isto é muito bom, é positivo.

Por outro lado, a festa chega ao fim e, com ele, permanecerão os dias de um comércio em baixa, amornecido. Restará a ressaca, a indisposição e o cansaço, pois os problemas não sumiram com o apagar das luzes. Muitos beberam e gastaram mais do que deviam. Talvez brigaram com outrem. Por sorte, não sobrecarregarão o hospital e a polícia com situações que poderiam ter sido evitadas. Eis o lado negativo de uma festa.

Dito isto, fica a grande pergunta: "e o cristão? Pode participar?". Acho que a pergunta certa seria: o que a Bíblia ensina sobre o comportamento do cristão no mundo? Permitam-me sistematizar parte de seu precioso ensino em duas declarações que, mesmo que aparentem, não são excludentes. São os dois lados de uma mesma moeda. 

1) O CRISTÃO NÃO FAZ PARTE DESTE MUNDO.

É bem possível que já tenha lido que a Igreja não pertence a este mundo (Jo 15.18-19), que o sistema jaz no maligno (1 Jo 5.19) e que não devemos amar as coisas que há no mundo (1 Jo 2.15). "Por isso não se deve participar de festas rurais", afirmam alguns. O textos são de Deus, são bons. Contudo, é triste observar que muitos cristãos são manipulados por suas lideranças com simples proibições pautadas em falta de exegese, hermenêutica e bom senso. Se o cristão não pode participar de eventos comunitários (que, não por nossa escolha, envolvem questões religiosas, bebidas alcoólicas e músicas seculares) a partir desses textos, como ficam os casamentos, as formaturas, os passeios turísticos, os aniversários e muitos outros eventos sociais que contemplam a mesma realidade? Nos ausentaremos desses também? Entenda: a Igreja não faz parte deste mundo, isto é, sua esperança está no mundo porvir. O mundo é a humanidade transviada dos padrões divinos, conduzido e cegado pela antiga serpente. A Igreja deseja andar pelo Caminho aplanado da graça, pastoreada e esclarecida pelo Senhor Jesus. O cristão amadurecido fala de Deus no meio de outros deuses (At 17.23), sabe comer, beber e ouvir músicas para a glória de Deus (1 Co 10.31).

2) O CRISTÃO FAZ PARTE DESTE MUNDO.

Jesus não orou para que a Igreja fosse tirada desse mundo (Jo 17.15), afinal ela é sua luz (Mt 5.14); sua missão é no mundo (Mc 16.15). Muitos cristãos enfatizam apenas a primeira declaração, se esquecendo da segunda. São taxados de "santinhos", porque proíbem certos "pecados" e cometem outros grosseiros no dia-a-dia. A verdadeira santidade consiste em se manter puro no meio da iniquidade. A verdadeira Igreja está perto das pessoas que ainda não são Igreja. Quanto mais a Igreja se isolar do mundo, das pessoas, mais distante ficará o cumprimento de sua missão. Jesus se aproximava dos "doentes", dos pecadores, dos publicanos, das meretrizes... O Mestre se aproximava das pessoas, do mundo, sem se contaminar, sem se tornar parte de seu estado alienado e de inimizade com Deus. A Igreja precisa estar apta a realizar sua missão em qualquer lugar do mundo; necessita de firmeza para ser luz em qualquer lugar do mundo. Reitero: o cristão amadurecido fala de Deus no meio de outros deuses (At 17.23), sabe comer, beber e ouvir músicas para a glória de Deus (1 Co 10.31).

Portanto, creio que um cristão comprometido com a Palavra de Deus pode estar em qualquer lugar, com qualquer pessoa, em qualquer circunstância, e ainda assim se guardar incontaminado. Essa é a religião pura e sem mácula (Tg 1.27). Creio que um cristão maduro em sua fé possa assistir um rodeio, beber, comer e festejar, com ou sem sua família, sem pecar. Agora, se há fraqueza espiritual, problemas com testemunho, medo das ciladas do inimigo, paixão por esse mundo, desejo de pecar, é melhor que não participe; é bem melhor que não envergonhe o Evangelho de Jesus. É melhor fugir destas coisas.

Caro (a) leitor (a), não vá ou não a uma festa por outros. Vá ciente de que "todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas... todas são lícitas, mas nem todas edificam (1 Co 6.12; 1 Co 10.23). A decisão é sua, mas sempre precisa ser para a glória de Deus.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

PRESBITÉRIO DE RESPLENDOR: 60 ANOS

Com o desdobramento do Presbitério Leste de Minas para a formação do Presbitério Norte de Minas intensificou-se de modo notável a evangelização das férteis zonas do Vale do Rio Doce, tendo sido necessário um novo desdobramento para a organização de dois presbitérios em 1952: Vale do Rio Doce e Caratinga. Novo impulso de progresso coroou o esforço de uma plêiade de consagrados obreiros da vinha do Senhor nesta rica região com o surgimento de novas igrejas. Assim sendo, em 1955 o rol do Presbitério do Vale do Rio Doce já contava 27 Igrejas, tornando-se necessário um novo desdobramento para maior expansão do Reino de Deus. Então, o Sínodo Minas-Espírito Santo, em sua reunião de julho de 1955 em Dom Cavatti, atendendo o desejo de nossa região, determinou a organização do Presbitério de Resplendor, o que se concretizou na data de 06/01/1956 no templo da Igreja Presbiteriana de Resplendor (atual sede do PRSP), sendo o Rev. Orlando Sathler o Relator da Comissão de Organização. 

As primeiras igrejas de nosso Presbitério foram Mutum, Lajinha do Mutum, Resplendor, Fanal, Alto Ituêto, Aimorés, Pedra de Jacó, Sossego, Santa Cruz, Salém, Betel, Areia Branca – oriundas do Presbitério Vale do Rio Doce – Alto Rio Novo, Elim e Baixo Guandu – cedidas pelo Presbitério de Vitória. Os primeiros ministros foram os Reverendos Galdino do Nascimento, Jeconias Ferreira da Cunha, Júlio Salles, Ademário da Silva e Antônio Nunes de Carvalho.

Hoje o Presbitério de Resplendor possui 08 igrejas (Primeira, Segunda e Terceira de Resplendor, Alto Ituêto, Aimorés, Parque dos Eucaliptos, Baixo Guandu e Mutum), 20 congregações e 06 pontos de pregação reunindo quase três mil membros entre comungantes e não-comungantes. Além disso, o concílio dispõe de 12 pastores, 45 presbíteros, 80 diáconos, 08 missionários, 07 seminaristas/ibelinos, 12 evangelistas e 05 aspirantes.

Rev. Ângelo Vieira da Silva