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ALEGORIAS PARA O ANO NOVO


Juntamente com as comemorações de ano novo emana a esperança de uma etapa melhor em cada pessoa, não importando sua cultura, raça ou sexo. Esse sentimento certamente habitava no povo babilônico há 2.800 a.C. (primeiras referências a uma comemoração de passagem de ano), passando pelo Imperador Júlio César em 46 d.C. até hoje, consolidado na maioria dos países. 

Ano novo, fogos e barulho. Essa é uma conbinação esperada no mundo inteiro. Podemos imaginar os fogos de artifício estourando em meio aos buzinaços dos carros, apitos e gritos de alegria da multidão. Há quem diga que tanto estardalhaço serve para espantar os maus espíritos (como se fosse possível!). Não é à toa que essa festa é considerada a mais barulhenta do mundo. Todavia, a grande verdade é que todos se reúnem para celebrar o novo. 

Ano novo, roupa nova. Tradições fazem parte desse tempo. Vestir uma peça de roupa que nunca tenha sido usada combina com o desejo de renovação no novo ano. Esse costume é universal e aparece em várias versões, como trocar os lençóis da cama e usar uma roupa de baixo nova. Muitos optam pelo branco. No final, todos querem celebrar a chegada de um novo tempo. 

Em muitas partes do mundo o ano novo será comemorado com esplendor. A Times Square americana, as pessoas nas janelas das casas portuguesas batendo panelas para festejar, a visão deslumbrante dos franceses frente a Torre Eiffel, as doze uvas sendo comidas por cada espanhol à meia-noite, a multidão brasileira na praia de Copacabana, etc... todos estarão felizes pelo novo ano que se aproxima. 

A Igreja de Jesus tem motivos muito mais excelentes para celebrar o novo, o ano novo. Valendo-me de uma alegoria bíblica, vejo Deus declarando a importância de um novo ano: “Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano” (Ex 12.2). Janeiro poderá ser o principal mês de sua vida. Geralmente o temos como o mês do descanso. Mas, por que não fazer dele o mês do conserto com Deus? Do compromisso com Jesus? Da obediência ao Santo Espírito? 

Usando novamente um princípio alegórico, vejo Deus no primeiro mês destacando uma das principais festas de Israel: “no mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor” (Lv 23.5). Quem sabe não será nesse tempo, no primeiro mês do ano, que você irá refletir sobre a importância da Páscoa, da saída do Egito, das trevas, da morte. O Cordeiro foi morto... Lembre-se! 

Alegorizando, lembro-me de Jesus declarando: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor” (Lc 4.18-19). Esse pode ser o ano aceitável do Senhor em sua vida; entenda que o Espírito Santo de Deus pode guiá-lo no cumprimento de Sua vontade e Missão. Sim, celebre o ano novo... Mas, o faça com determinação de mudança genuína. 

Rev. Ângelo Vieira da Silva

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


Eis uma breve reflexão sobre uma das estratégias educacionais da igreja protestante em geral: a Escola Bíblica Dominical, a EBD. Cabe ao pastor, junto ao Conselho e aos professores, observar e direcionar tal escola para produzir crescimento espiritual na vida dos amados irmãos, sejam crianças, adolescentes, jovens ou adultos. É importantíssimo discutir o currículo, sobre o espaço físico, faixas etárias, escalas, dentre outros. Tudo visa a melhoria da educação cristã e da EBD para a glória de Deus.

Pergunto: qual é a importância do professor na EBD? Ora, o professor cristão precisa entender que ele é um discipulador, um modelo para o aluno. Professor é aquele que professa, que põe em prática, o conteúdo de uma vida (Cristo), discipulando vidas (alunos) para formar vidas. Portanto, é aquele que ensina e professa como viver e agradar a Deus tendo como Modelo o Mestre dos mestres, o Senhor Jesus. Assim, é fundamental que o professor tenha experimentado a salvação em Cristo Jesus e se dedique na preparação das lições para que, agora, passe para outros a experiência de uma vida transformada, de tal modo que esses não possam negar que ele fala daquilo que tem visto, ouvido e vivido.

Em termos de “educação cristã”, participamos da EBD com o intuito de aprender. Qual é o significado disso? Certamente, aprender é mais do que guardar conteúdo na memória; é mais do que aquisição de conhecimento; mas, é colocar em prática o aprendizado em todos os aspectos da vida. “Conhecer é sentir a força do conteúdo conhecido de maneira que este atue na prática da vida” (C. B. Eavey). Por isso, não me esqueço do significado de “educação” que aprendi no seminário na ótica do moraviano J. A. Comenius: “a educação cristã precisa ser vista pelos cristãos como a busca do aperfeiçoamento integral do homem. A Educação cristã é o processo que visa desenvolver, de forma progressiva e contínua, o caráter de Cristo nos alunos”. Não podemos ter uma ótica diferente desta.

Alguém pode questionar: para quê EBD? Respondo com as primeiras lições que recebi quando conheci a Cristo e iniciei meu desenvolvimento espiritual. A superintendente da EBD na Igreja Presbiteriana de Mutum/MG no final dos anos 90, minha querida professora Nilva Alves Teixeira, reportou a todos algumas razões para essa estratégia educacional:

(1) Ensinar a Revelação Bíblica (eis a tarefa principal. A Bíblia é o Livro-texto desde sua fundação em 1780 com Robert Rakes, na Inglaterra);

(2) Mostrar o propósito da Revelação Bíblica (levar o homem a uma relação pessoal com Deus por meio da fé em Jesus Cristo);

(3) Alcançar as multidões (por influência, levar o ensino da Palavra aos lares, aos locais de negócios, à sociedade, etc.); e

(4) Edificar a Igreja (não é uma mera rotina, mas um estudo focado que traz benefícios à vida espiritual).

Tal lembrança me faz atestar o objetivo da EBD que pessoalmente creio: buscar a excelência da transmissão da Palavra de Deus mediante uma estrutura leve e funcional. É o que se espera da classe de adultos, de jovens e novos membros, de todo o departamento infantil. 

Amados irmãos e irmãs, de fato, a Escola Bíblica Dominical, a EBD, tem sido um instrumento de grande importância para o conhecimento das Sagradas Escrituras e pregação do Evangelho nos últimos dois séculos. Valorize esse tempo. Participe da EBD, trabalhe por ela, seja assíduo todos os Domingos, estude as lições e a Bíblia, traga visitantes, ore por ela. Ensine seu filho a valorizar a EBD. Ora, a Escola Bíblica Dominical é uma agência da Palavra por excelência.

Assim, termino essa breve reflexão adaptando uma frase do luterano Franklin Clark Fry: “a pessoa que diz que crê em Deus, mas nunca vai à Escola Bíblica Dominical, é como a que diz que crê na educação, mas nunca vai à escola”. Pense nisso.

Rev. Ângelo Vieira da Silva

COMEMORAR O NATAL É BÍBLICO?



Um simples estudo dirigido é suficiente para revelar que não existem ordenanças bíblicas especificas para a celebração do nascimento de Cristo. De fato, o Natal não era observado como uma festividade até muito após o período bíblico. Ao que parece, não foi antes de meados do século V – ou durante o VI – que a data recebeu algum reconhecimento oficial. Entretanto, a pergunta permanece ecoando entre os cristãos no fim de cada ano: podemos comemorar o Natal?

Entenda: a maioria dos cristãos protestantes compreende que celebrar o Natal não é uma questão de certo ou errado. Leia Romanos 14.5-6, por exemplo. Esse texto nos fornece a liberdade para decidir se observaremos ou não dias especiais: "um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus". Logo, um cristão pode, legitimamente, separar qualquer dia — incluindo o Natal — como um dia para o Senhor. Sim, creio que essa comemoração proporciona aos crentes uma grande oportunidade para exaltar Jesus e sua obra. Assim, comemore o Natal! Não se deixe pastorear pelo medo que muitos líderes criam ao inventar teorias conspiratórias como se tudo fosse "do diabo". Pelo contrário, estabeleça que "este é o dia que o SENHOR fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele" (Sl 118.24).

Gostaria de apresentar outras razões para a celebração do Natal. Primeiro, essa temporada enfatiza a lembrança das grandes verdades da encarnação do Deus Filho. Recordar Cristo e as boas novas é um tema prevalecente no Novo Testamento (1 Co 11.25; 2 Pe 1.12-15; 2 Ts 2.5). Veja o Natal em uma perspectiva didática, na qual a verdade é repetida para não ser esquecida. Assim, a celebração dessa data será uma grande oportunidade para recordar o nascimento de Cristo e nos maravilharmos ante o mistério da encarnação do Verbo de Deus.

Segundo, o Natal pode ser um tempo de adoração reverente. O que a Igreja precisa manifestar todos os dias, pode ser conclamado com mais vivacidade nas comemorações de Natal, afinal, os pastores glorificaram e louvaram a Deus pelo nascimento de Jesus, o Messias; eles se regozijaram quando os anjos proclamaram que em Belém havia nascido o Salvador, o Cristo e Senhor (Lc 2.11). O bebê deitado na manjedoura é o Senhor, o “Senhor dos senhores e Rei dos reis” (Mt 1.21; Ap 17.14). Assim, a celebração dessa data será uma grande oportunidade de adoração ao nosso Deus.

Finalmente, a terceira razão é essa: acredito que as pessoas tendem ser mais abertas ao evangelho durante as festividades de Natal. Perfeitamente natural! Logo, crendo na ação sobrenatural do Espírito Santo, devemos aproveitar dessa abertura para testemunhar da graça salvadora de Deus, através de Jesus Cristo: "portai-vos com sabedoria para com os que são de fora; aproveitai as oportunidades" (Cl 4.5). O Natal é sobre o Messias prometido, que veio para salvar seu povo dos seus pecados. Assim, a celebração dessa data será uma grande oportunidade para compartilharmos essa mensagem graciosa.

Embora nossa sociedade tenha deturpado a mensagem do Natal através do consumismo, dos mitos e das tradições vazias, não devemos deixar que esses erros nos atrapalhem apreciar o real significado da festividade. Deite fora o Papai Noel! Entronize Jesus no centro de seu Natal, no alto de sua árvore de Natal, com seus familiares na ceia de Natal! Aproveitemo-nos dessa data para lembrarmos dEle, adorá-Lo e fielmente testemunhar dEle.

Feliz natal!
Rev. Ângelo Vieira da Silva

UMA OPINIÃO SOBRE A ÁRVORE DE NATAL


O fim de ano é marcado por algumas certezas e incertezas. Exemplifico: é certa a vasta utilização de um símbolo que passa a iluminar residências, lojas e lugares públicos: a árvore de Natal. Entretanto, a recorrente incerteza dos cristãos se devem ou não participar de tal tradição também é notória. Entre o sim e o não, muita desinformação acaba por formar opiniões desajustadas à Bíblia. Pretendo, mais uma vez, tentar esclarecer o assunto a fim de que celebremos o Natal como um memorial simbólico do nascimento do Rei dos Reis, do Senhor dos Senhores, Jesus Cristo.

Muitos defendem que a árvore de Natal (ou o pinheiro enfeitado) desempenha um papel importante na referida data relembrando que os cristãos da antiga Europa ornamentavam suas casas com pinheiros no Natal, a única árvore que permanece verde nas imensidões da neve. Algumas fontes descrevem que na Alemanha do  século XVI* havia o costume das famílias decorarem árvores com papel colorido, frutas e doces, tradição que teria se espalhado pelo Velho Mundo e, consequentemente, aos Estados Unidos.

Outras fontes sugerem um contexto ainda mais distante para a tradição, anterior ao próprio Cristianismo. Nesse contexto à árvore do Natal seria um símbolo da vida, o que não seria exclusividade da religião cristã. Antes de Cristo, no antigo Egito, algumas fontes descrevem que os egípcios costumavam trazer galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte. Outros mencionam os druidas, que teriam o costume de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades desse mesmo dia do ano.

Já dentro de uma visão intolerante, muitos asseveram a ilegitimidade desse símbolo para o Natal. Poderiam citar, por exemplo, a Enciclopédia Barsa que descreve a origem germânica da árvore de Natal “datando do tempo de São Bonifácio. [Ela] foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odim, adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino”. Outros opositores citam uma lenda babilônica na qual um pinheiro nasceu de um velho tronco. O velho tronco morto era Ninrod, que a Bíblia descreve como um neto de Ham (Cam), filho de Noé, "um poderoso caçador contra o Senhor" (Gn 10.9), isso é, em posição contrária a Deus, e fundador de Babel.**

Como os argumentos supracitados são mais difíceis de se comprovar, muitos apelam para interpretações anacrônicas de textos bíblicos. Por exemplo, muitos cristãos acham que em Jeremias 10.2-4 Deus, explicitamente, condena o uso de árvores de Natal. Há uma semelhança entre a coisa descrita no livro de Jeremias e a árvore de Natal, é verdade. Semelhança, no entanto, não é o mesmo que identidade. O que o profeta descreveu era um ídolo, uma representação de um falso deus: “como o espantalho num pepinal, não podem falar; necessitam de que os levem, pois não podem andar. Não tenhais receio deles; não podem fazer o mal, nem podem fazer o bem” (Jr 10.5). As referências bíblicas paralelas ao texto de Jeremias (Is 40.18-20; Is 10.18-20) esclarecem que o profeta tem em mente um objeto de adoração e não uma árvore de Natal. A semelhança é meramente superficial.

Assim como não há evidências que a árvore de Natal se origine da adoração pagã de árvores do contexto acima, também não há mandamentos bíblicos claros que aprovem o seu o uso. Fundamentar-se no "cipreste" (Os 14.8) ou no “tronco/renovo” (Is 11.1; Is 53.2; Jr 33.15) para aprovar o uso desse símbolo é forçar o texto bíblico. Obviamente, os autores inspirados não falam da árvore de Natal. Seria mais coerente concordar com a Enciclopédia Britânica, que menciona a origem da moderna árvore de Natal no principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, na antiga Alemanha Ocidental. Nela, uma árvore de pinheiro com maças representava a "Árvore do Paraíso", uma encenação do jardim do Éden. Os alemães montavam tal árvore nos seus lares no dia 24 de dezembro, por ocasião da festa religiosa em torno de Adão e Eva. A Enciclopédia ainda revela que eles penduravam bolinhos delgados e biscoitos de vários formatos no pinheiro, além do uso de velas que simbolizavam a luz de Cristo.

Dito isso, não creio que as Escrituras Sagradas condenem o uso da árvore de Natal. Acredito que o uso ou não desse símbolo deve ser avaliado na premissa individual do cristão frente à Palavra de Deus. Não a tenho como símbolo pagão, mas de um dia muito especial, memorável, profético, o nascimento do Salvador. Ela simplesmente marcará um tempo: a chegada do natal. Ora, se esse tão antigo símbolo não foi objeto de profundas discussões ao longo dos séculos, por que seria agora? O que mudou? O silêncio dos reformadores parece-nos direcionador.

Observando as devidas proporções, não há nada essencialmente maligno sobre a árvore de Natal. Como o mito moderno de Papai Noel, trata-se de uma tradição relativamente recente. Durante séculos as pessoas celebraram o Natal sem a tal árvore e sem o semi-divino residente do Pólo Norte. O que é essencial ao Natal é Cristo! No entanto, isso não quer dizer que devemos jogar fora as árvores. Aprenda a usar a liberdade cristã para adotar tradições sadias e usá-las para ensinar os filhos sobre Cristo, ou para celebrar seu nascimento. Sejamos sábios e sóbrios; não sejamos extremistas. Vejamos o Natal com consciência de seu significado, independentemente dos símbolos que adotarmos para o encenar.

Pense nisso e feliz Natal!

Rev. Ângelo Vieira da Silva

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* Alguns mencionam um registro de Martinho Lutero que, caminhando à noite, teria olhado para o céu estrelado atrás de um pinheiro. Pensava em uma forma de celebrar o Natal com a família. De repente, ao olhar aquele pinheiro com as estrelas brilhando ao fundo, pensou em uma árvore com velas brilhando, imitando estrelas. Lutero, então, teria cortado um pinheiro, o levado para casa e, juntamente com os filhos, decorado com frutas, laços coloridos e finalmente, com velas que acendiam as noites enquanto falavam sobre a vinda de Jesus, que trouxe luz às nossas trevas. Ess história é bela, mas admito que ainda não a encontrei nos escritos de Lutero.

** Dentro desta visão, vêem Ninrod como o homem que criou a instituição de ajuntamentos (cidades); construiu a torre de Babel (Gn 11.1-9) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros); fundou Nínive e muitas outras cidades; e organizou o primeiro reino deste mundo. Segundo a lenda, e alguns escritos antigos, Ninrod casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semíramis. Depois de ele ter morrido, sua mãe-esposa propagou que Ninrod teria renascido (a doutrina da reencarnação) em seu filho Tamuz. Portanto, o velho tronco morto (Ninrod) teria renascido no pinheirinho chamado Tamuz! Daí, todo um culto pagão (muito antigo) começou: Semíramis se converteu na "rainha do céu" e Ninrod (encarnado em seu filho Tamuz) se tornou o "divino filho do céu"! Esta veneração de "a Madona e seu filho" (o par "mãe influente, filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Que paralelo com a moderna adoração à Maria (a "Rainha do céu" nos dias de hoje), e muitos anos antes do nascimento de Jesus Cristo.