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DE PLYMOUTH AOS PÚLPITOS: O LEGADO DO THANKSGIVING NO PENSAMENTO REFORMADO


O "Thanksgiving Day", celebrado nos Estados Unidos, carrega um valor que transcende a tradição cultural. Esta data, que remonta aos primeiros colonos puritanos, reflete uma postura de gratidão pela provisão divina e nos lembra do chamado bíblico para agradecermos pelas misericórdias diárias do Senhor. Para os cristãos, essa prática não é apenas um feriado, mas uma expressão de fé que recorda a todos: “em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 Ts 5.18).

BRADFORD & WHITEFIELD

Os primeiros puritanos que chegaram a Plymouth, como relatado por William Bradford em "Of Plymouth Plantation", enfrentaram extremas adversidades antes de dedicarem um dia especial à ação de graças. Para o governador Bradford, esse ato de gratidão era uma forma de reconhecer o "Senhor da colheita" e renovar sua confiança na providência de Deus. Um dos reconhecidos pregadores do "Grande Despertar", George Whitefield, também via essa prática como essencial para a vida cristã. Em uma de suas pregações, Whitefield afirmou: “o cristão verdadeiro respira gratidão em cada oração”, enxergando em cada situação uma oportunidade de louvar a Deus por sua fidelidade constante.

EDWARDS & C. HODGE

Durante os séculos XVIII e XIX, teólogos reformados como Jonathan Edwards e Charles Hodge refletiram sobre a importância espiritual da gratidão. Em "Religious Affections", Edwards descreveu a gratidão como a "chama que aquece o coração", sustentando que uma alma grata é uma alma transformada pela graça de Deus. Já Hodge, em sua "Systematic Theology", enfatizava que “o cristão, ao agradecer, reconhece que nada provém de si mesmo, mas tudo vem de Deus”, uma postura essencial para manter a humildade e dependência em Deus.

WARFIELD & A. HODGE

Com o desenvolvimento da teologia reformada no Princeton Seminary, figuras como os professores B. B. Warfield e A. A. Hodge, filho de Charles Hodge, também destacaram o Thanksgiving como uma ocasião para fortalecer o compromisso da Igreja com Deus. Em "The Plan of Salvation", Warfield ensinou que a gratidão é “uma resposta ao pacto de Deus”, onde o cristão relembra que todas as dádivas são presentes da graça, e não merecimentos próprios. Hodge reforçou essa visão em "Outlines of Theology", declarando que “não é possível a um cristão de coração sincero viver uma vida sem gratidão”, pois a consciência da providência divina gera naturalmente ação de graças.

MURRAY & VAN TIL

No século XX, John Murray e Cornelius Van Til enriqueceram a visão reformada sobre a gratidão. Em seu livro "Redemption Accomplished and Applied", Murray associou a gratidão ao processo de santificação, afirmando que o crente se conforma à imagem de Cristo pela graça, respondendo com um coração grato. Van Til, em "Christian Apologetics", ensinou que “a gratidão é a pedra fundamental de uma cosmovisão cristã”, onde a vida toda é submetida ao senhorio de Cristo e vista como fruto de sua bondade. Ambos viam o Thanksgiving Day não apenas como um feriado, mas como uma oportunidade de reflexão sobre a dependência total da bondade divina.

TOZER & SPROUL

Os renomados teólogos A. W. Tozer e R.C. Sproul também abordaram o valor da gratidão para o cristão moderno. Em "The Pursuit of God", Tozer enfatizou que “um coração grato sempre encontra espaço para Deus em meio ao caos”, lembrando que a gratidão abre caminho para a presença divina. Sproul, em "The Holiness of God", demonstrou que “a ingratidão é uma afronta a Deus”, pois implica que o homem se vê como autossuficiente. Ora, um coração grato é a marca do verdadeiro seguidor de Cristo, pois compreende que “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes” (Tg 1.17).

CARSON & MCGRATH

Teólogos contemporâneos como D. A. Carson e Alister McGrath continuam a destacar a gratidão como uma característica essencial da vida cristã. Carson, em "Praying with Paul", argumenta que a gratidão é um "antídoto para o individualismo moderno", ensinando ao cristão a necessidade de reconhecer as bênçãos que recebe. McGrath, por sua vez, em "The Reenchantment of Nature", enfatiza que o Thanksgiving Day é uma oportunidade de testemunhar a fé, revelando ao mundo que toda boa dádiva vem de Deus e não do esforço humano. Para ambos, o Thanksgiving é uma forma de resistir ao materialismo e redescobrir a essência da vida cristã.

Portanto, o Thanksgiving Day nos convida a adotar uma postura de gratidão contínua, honrando o Deus que nos abençoa de forma abundante e constante. Cada um dos teólogos acima mencionados, dentre tantos outros, entenderam o valor da gratidão à luz do texto bíblico. Paulo exortou: “em tudo, dai graças” (1 Ts 5.18). O salmista declarou: “rendei graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre” (Sl 136.1). Que sejamos lembrados a cada dia de “dar sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Ef 5.20).

Rev. Ângelo Vieira da Silva

CELEBRAR OU EVITAR: UMA RESPOSTA CRISTÃ AO HALLOWEEN


Halloween. Para muitos, essa celebração parece inofensiva, um momento de trajes coloridos, abóboras iluminadas e doces que fazem a alegria das crianças. Mas será que, como cristãos, entendemos verdadeiramente o que estamos celebrando? Em meio às brincadeiras de “doces ou travessuras”, estamos brincando com o oculto e com símbolos que representam o contrário dos valores do evangelho. Enquanto o escritor ateu Richard Dawkins, no livro “The God Delusion”, descreve o Halloween como “uma divertida celebração da criatividade e da fantasia,” o apóstolo Paulo nos adverte: “Não vos conformeis com este século” (Rm 12.2). Será que é possível participar de uma festa que flerta com temas sombrios sem comprometer nosso compromisso com a luz de Cristo? 

(1) “A luz e as trevas nunca podem se misturar” – Charles Spurgeon

Para o autor ateu Neil Gaiman, em uma entrevista à “New York Times Magazine”, o Halloween é “um momento para celebrar a liberdade de imaginar e brincar com o que nos assusta.” Embora isso pareça inofensivo, o que parece ser uma festa leve para as crianças, com abóboras e fantasias, traz uma exposição precoce ao medo, ao terror e até ao sobrenatural. As crianças, com sua inocência e mente em formação, absorvem essas imagens e valores com facilidade. Em 2 Coríntios 6.14, Paulo pergunta: “Que comunhão pode ter a luz com as trevas?” Charles Spurgeon enfatizou que “nada é tão repelente ao coração do crente quanto misturar-se com as trevas.” Permitir que nossos filhos participem de uma festa que exalta o medo e o oculto compromete os princípios cristãos e não prepara as crianças para uma vida de fé e pureza. 

(2) “Quem caminha com Deus, rejeita as trevas” – Martinho Lutero

O crítico social Christopher Hitchens afirmou, em uma entrevista para a “Slate”, que o “Halloween é uma festa libertadora onde a superstição e a religião não têm lugar.” No entanto, tal festa é uma celebração que normaliza símbolos de bruxaria, fantasmas e seres macabros, tudo o que o cristianismo condena. Até mesmo a tradição de “doces ou travessuras” pode ter raízes em rituais pagãos, evocando uma troca condicional de paz ou vingança. Em Deuteronômio 18.10-12, Deus condena práticas de feitiçaria e invocação de espíritos. O verdadeiro discípulo de Cristo rejeita qualquer aparência de mal e afasta-se de tudo que o separa da santidade. 

(3) “Nosso Deus é Deus de vida, não de morte” – John MacArthur

Halloween celebra o sombrio, o grotesco e a morte, enquanto o cristianismo celebra a vida. A ativista ateísta Annie Laurie Gaylor argumentou em um artigo para a “Freedom From Religion Foundation” que “celebrar o macabro é uma forma de questionar e confrontar o medo da morte.” Mas, veja: os adornos comuns desta época, como fantasmas e esqueletos, promovem uma cultura de morte que contrasta diretamente com o caráter de Deus. Jesus declarou em João 10:10: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” John MacArthur nos lembra que devemos buscar tudo o que promove a vida e a paz, e evitar festividades que façam apologia da morte e do macabro. 

(4) “O coração das crianças é como um campo fértil” – John Wesley

O autor anticristão Anton LaVey, fundador da Igreja de Satã, disse em uma entrevista que o “Halloween é uma celebração de tudo que é tabu e marginalizado, algo que as crianças merecem explorar.” Embora alguns vejam essa exposição como uma forma de ampliar a imaginação, o simples ato de vestir uma fantasia ou pedir doces pode ter consequências profundas para as crianças. Expor os pequenos a certos personagens, assustadoramente incompatíveis com seu desenvolvimento emocional, e rituais disfarçados de brincadeiras os acostuma com o medo e a superstição. O apóstolo Paulo nos exorta, em 1 Tessalonicenses 5.22, a “abster-se de toda forma de mal”. John Wesley advertia que “o coração das crianças é como um campo fértil” — aquilo que semeamos hoje será colhido mais tarde. A responsabilidade de proteger a inocência das crianças é parte do chamado cristão. 

(5) “Quem anda em luz não se alimenta de trevas” – Matthew Henry

Para o filósofo ateu Friedrich Nietzsche, no livro “Beyond Good and Evil”, o Halloween representa “uma liberdade em explorar as sombras de nossa psique.” No entanto, o apóstolo Paulo exorta em Efésios 5.11: “Não vos associeis às obras infrutuosas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” O Halloween, com suas abóboras esculpidas e decoração macabra, promove uma mentalidade que se opõe aos valores de renovação e pureza mental que a Palavra de Deus nos chama a cultivar. Matthew Henry escreveu que “quem anda em luz não se alimenta de trevas.” Participar de celebrações que exaltam a escuridão e o oculto vai contra o compromisso cristão de andar em santidade. 

(6) “Onde não há Deus, o medo impera” – Francis Schaeffer

Muitas vezes, o medo é o grande atrativo do Halloween, seja nas fantasias de monstros ou nas produções midiáticas. O cineasta e ateu Rob Zombie, em uma entrevista ao “Los Angeles Times”, afirmou que “o Halloween é um dia em que o medo é bem-vindo, até mesmo celebrado.” Contudo, a Palavra de Deus diz em 1 João 4.18: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.” O Halloween glorifica o medo, enquanto a vida cristã é baseada na confiança e no amor perfeito de Deus. Francis Schaeffer enfatizou que “onde não há Deus, o medo impera.” Celebrar uma data que exalta o medo e o terror é incoerente com a confiança que recebemos em Cristo. 

Finalmente, o Halloween pode parecer uma celebração inofensiva, mas para o cristão é uma oportunidade de escolher entre as trevas e a luz. Efésios 5.8 nos chama a “andar como filhos da luz.” Recusar participar de festividades que exaltam o oculto e o sombrio é reafirmar nossa identidade como filhos de Deus, chamados para sermos diferentes. Que nossa decisão seja uma declaração de fé, um testemunho da luz de Cristo em um mundo que tanto necessita da verdadeira esperança e paz. 

Rev. Ângelo Vieira da Silva

UMA OPINIÃO SOBRE AS SUPERSTIÇÕES NO FIM DE ANO


Deliberadamente, o cristão comprometido com as Escrituras se vê diante de muitos dilemas culturais os quais necessita ler à luz de sua fé. As superstições no fim de ano são um bom exemplo disso, pois, aparentemente, são muitos que estabelecem um apego e crença exagerados (até infundados) em coisas – roupas, alimentos, pessoas, atitudes, simpatias – puramente casuais.

Muito ligado à religiosidade ou à “sabedoria popular”, o conceito de superstição aborda as atitudes recorrentes que induzem ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes, seja pelo temor ou pela ignorância, o que também pode ser chamado de crendice. Por isso, trago aqui uma singela opinião sobre o assunto, a fim de ajudar cristãos que necessitem de mais esclarecimentos e ainda não souberam como lidar com as superstições “obrigatórias” para o êxito na vida. Observe algumas delas:

(1) AS CORES OBRIGATÓRIAS

É sabido que o branco é a cor mais popular no Réveillon, mas as superstições quanto às cores são inúmeras. Muitos julgam que o branco trará paz, o vermelho/rosa guiará a um novo amor ou paixão, o verde/amarelo/laranja atrairá dinheiro e o violeta proporcionará estabilidade, etc.. Todavia, o tom que confere sucesso na vida envolve a matiz do trabalho, caráter e sabedoria, crendo que Deus opera em cada uma das nuances.

(2) AS COMIDAS OBRIGATÓRIAS

Assim como o peru está para o Natal, vários alimentos aparecem na lista de superstições para o novo ano. Na crendice popular, entre animais e frutos, o porco ajudará na prosperidade, o peixe fisgará fertilidade, o carneiro trará vitalidade, as sementes de romã, uvas (comer doze à meia-noite) e maçãs plantarão abundância que, ao lado das lentilhas (também devem ser consumidas à meia-noite), atrairão riquezas. É assim que a ilusão se torna um doce alimento para a alma faminta e ávida por propósito.

(3) OS GESTOS OBRIGATÓRIOS

Há uma série de gestos supersticiosos que remontam ao novo ano que se inicia. Muitos acreditam que bolsos vazios, guardar uma rolha da garrafa de champanhe ou três sementes de romã na carteira (esse último no dia 06/01, principalmente, jogando em água corrente no final do ano), trarão o tão sonhado e desejado dinheiro. Li que dar três "pulinhos" com a referida garrafa na mão sem derramar nenhuma gota e, depois, jogar o resto para trás, sem olhar, de uma vez só, é bom para deixar para trás tudo de ruim. Usar roupas novas, jogar moedas da rua para dentro de casa, beber três goles de vinho, acender velas na praia, abraçar alguém do sexo oposto à meia-noite, jogar rosas na água, fazer barulho à meia-noite, enfim, ter pensamento positivo... Inutilmente, esses gestos prometem afugentar o mau do mundo.

Biblicamente, o cristão é impelido a evitar superstições, simpatias e crendices quando reflete sobre o posicionamento divino em relação aos adivinhadores, prognosticadores e agoureiros (Dt 18.9-14; Ez 13.23; Mq 5.12), que praticavam abominação ao observar sinais para predizer o futuro e aconselharem os israelitas. Estas “mágicas” devem ser abandonadas por amor a Cristo (At 19.19). Além disso, confiar em superstições é envolver-se com um engano cultural em detrimento a fé real pela qual nos movemos e vivemos (Hc 2.4; Rm 1.17; Gl 3.11). 

O mundo é mais carente a cada dia. Promessas para conquistar um novo amor, prosperidade, fortuna e felicidade a partir de superstições são um convite ao engano. O cristão comprometido com a Palavra de Deus sabe que é o Senhor Jesus quem suprirá cada uma de suas necessidades (Fp 4.9-20). Deus pode fazer-nos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, super abundemos em toda boa obra (2 Co 9.8). Entregue e confie sua vida a Ele, a Jesus, não às superstições. Deus é quem te guarda (1 Tm 1.12). E assim, com o advento do novo ano, coma e beba para a glória de Deus (1 Co 10.31; Cl 3.17), não por causa das superstições.

Feliz ano novo!
Rev. Ângelo Vieira da Silva

A REFORMA DE JESUS


Desde meio milênio atrás almejava-se uma reforma na igreja, manchada por ritos e tradições não referendadas na Escritura. Se voltarmos os olhos para as Escrituras encontraremos Jesus realizando sua própria reforma no templo de Jerusalém. Gostaria de aproveitar essa época, demonstrando que o que ocorrera ali deve fundamentar a reforma contínua que almejamos em nossa vida como Templo do Espírito Santo. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

PREPARATIVOS PARA UMA PÁSCOA BÍBLICA


Em um contexto de tratamento com o pecado, o apóstolo Paulo aplica o sentido essencial da festa da Páscoa (com seus Pães Asmos): a santidade. Medito sobre (1) lembrarmos da Páscoa corretamente, (2) purificar-nos na Páscoa verdadeiramente e (3) celebrarmos a Páscoa sinceramente. Ouça e compartilhe com seus contatos. Deus nos abençoe.

8 EXPLICAÇÕES PROTESTANTES SOBRE O DIA DE FINADOS


Recentemente, elaborei uma breve lista com oito explicações sobre o "dia de finados". Assim, resumi alguns princípios bíblicos sobre esse tema para as redes sociais de nossa igreja (link do post). Leia e medite:

(1) É uma celebração da Igreja Católica Romana.

Com a origem remetida aos séculos V, X e XIII, o chamado “Dia dos fiéis defuntos”, “dos mortos” ou “de finados” é uma celebração da Igreja Católica Romana na qual se rememora aqueles que já faleceram, rezando-se por eles com velas e homenagens, preferencialmente pelas almas que estão no purgatório.

(2) É um dia associado à doutrina romana do purgatório.

O purgatório não é uma doutrina protestante. Desde o Concílio de Lyon (1274), a Igreja Católica Romana definiu ser possível purificar uma alma após a morte, o que seria a misericórdia de Deus. Através das intercessões dos vivos as almas seriam purificadas e entrariam no paraíso.

(3) É um dia fundamentado principalmente em textos apócrifos.

Ainda que se utilize más interpretações de textos verdadeiramente bíblicos (Jó 1.18-20; Mt 12.32), o fundamento para tal prática é extraído, principalmente, de textos apócrifos (Tobias 12.12; II Macabeus 12.43-46). O cristão protestante entende que os livros apócrifos não são a Palavra de Deus.

(4) É uma ação dos vivos que não muda a condição dos mortos.

A Igreja Católica Romana acredita nas penitências e intercessões em favor dos mortos. Entretanto, a Escritura ensina que há apenas o juízo após a morte (Hb 9.27; 2 Tm 4.1; 2 Co 5.10). Portanto, não há qualquer ação no mundo dos vivos que modifique as consequências espirituais após a morte (Ec 9.5; Sl 146.3-4; Lc 16.10-31).

(5) É um doloroso engano em virtude da saudade dos que se foram.

As pessoas amadas que já partiram deixaram saudades profundas. Por um lado, a doutrina do purgatório quer oferecer misericórdia antibíblica aos que já se foram, através das obras dos pecadores vivos; por outro lado, o bíblico, a misericórdia para os vivos que morrerão está apenas em Jesus, em se crer nele (Jo 11.25).

(6) É insignificante, pois os mortos serão ressuscitados um dia.

A Bíblia apresenta muitos textos bíblicos que descrevem como os mortos em Cristo ressuscitarão para a vida eterna, bem como os incrédulos ressuscitarão para a perdição eterna (1 Co 15.52; 1 Ts 4.16; Ap 20.12-14).

(7) É desesperançoso, pois se celebra a morte e não a vida.

O dois de Novembro no Brasil é marcado por milhões de pessoas que visitam os túmulos de entes queridos. No México, o “Día de los Muertos” é uma festa característica da cultura nacional que atrai turistas de todo mundo. Nós, porém, trazemos à memória o que dá esperança, celebrando a vida em Jesus (Lc 20.38; Ec 9.4).

(8) É uma oportunidade de exortação para os vivos.

Deus é fonte de consolo para todo aquele que se aproxima mediante Cristo. Nele, encontramos toda a misericórdia, intercessão, graça e salvação que precisamos. Aqueles que se foram já creram ou não no Salvador. E você, que lê essa postagem? Já entregou a sua vida a Jesus (Hb 7.24-27; At 4.12; 1 Jo 1.7-10)?

Concorda com essas verdades? Então, curta, compartilhe, comente e participe de nossa igreja, a Christ The King United Presbyterian Church.

Rev. Ângelo Vieira da Silva