“Fiel é a Palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja” (1 Tm 3.1). Sim, a aspiração da qual o apóstolo Paulo se refere aponta para aqueles que são chamados para liderar a Igreja de Deus. Seja qual for o nome (episcopado, bispo, mestre, ministro, presbítero, ancião, anjo da Igreja, embaixador, evangelista, pregador, doutor, despenseiro dos mistérios de Deus, dentre outros), as Sagradas Escrituras descrevem as qualificações e funções daqueles que são os verdadeiros pastores do rebanho de Deus. Tais títulos não descrevem graus diferentes de dignidade, mas as funções honrosas dos que são chamados para cuidar, ensinar, administrar, supervisionar e amar a Igreja de Jesus.
O jovem pastor Timóteo foi instruído por Paulo sobre as qualificações indispensáveis para aqueles que almejavam o ‘‘episcopado’’, o mesmo que ‘‘ser bispos’’ (1 Tm 3.2; Tt 1.7; 1 Pe 2.25) ou ‘‘presbíteros’’ ─ esse último percebido na maioria dos textos que tratam do assunto no Novo Testamento (At 11.30; At 14.23; At 15.2, 4, 6, 22-23; At 16.4; At 20.17; At 21.18; 1 Tm 5.17, 19; Tt 1.5; Tg 5.14; 1 Pe 5.1; 2 Jo 1.1; 3 Jo 1.1). Ora, tal ofício é uma excelente obra que todos os homens da Igreja deveriam almejar.
O texto hebraico e grego, o Antigo e o Novo Testamentos, esclarecem as atribuições dos pastores do rebanho de Deus. Ora, o neo-testamentário ‘‘presbítero’’ (presbyterós, gr.) é o vétero-testamentário ‘‘ancião’’ (zaqen, heb.). Ambas as palavras designam um ofício de liderança. Não que todo líder tenha que ser idoso, pois os termos também são usados para os líderes sem referência à sua idade, mas que é necessário que sejam experientes e experimentados, exemplos para todos. Por isso, abaixo faço um breve panorama do pastoreio do rebanho de Deus sob a perspectiva do ancião.
1) O ANCIÃO NO ANTIGO TESTAMENTO.
A liderança através de um concílio de homens chamados “anciãos” era muito familiar aos judeus, afinal, era uma das instituições mais antigas e fundamentais de Israel, remontando ao cativeiro egípcio (Ex 3.16, 18). Os anciãos eram os representantes oficiais do povo, chamados de “anciãos de Israel”, “anciãos dos filhos de Israel” ou “anciãos do povo”. Sendo mencionados centenas de vezes no Antigo Testamento, tinham o papel fundamental de liderar, o que fica evidente em sua participação ativa em cada evento decisivo da história de Israel. Deus reconheceu o papel de liderança dos anciãos enviando Moisés primeiramente a eles para anunciar a libertação do cativeiro (Ex 3.16,18; Ex 4.29; Ex 12.21; Ex 17.5-6; Ex 18.12; Ex 19.7; Ex 24.1, 9, 14; dentre outros).
A liderança através de um concílio de homens chamados “anciãos” era muito familiar aos judeus, afinal, era uma das instituições mais antigas e fundamentais de Israel, remontando ao cativeiro egípcio (Ex 3.16, 18). Os anciãos eram os representantes oficiais do povo, chamados de “anciãos de Israel”, “anciãos dos filhos de Israel” ou “anciãos do povo”. Sendo mencionados centenas de vezes no Antigo Testamento, tinham o papel fundamental de liderar, o que fica evidente em sua participação ativa em cada evento decisivo da história de Israel. Deus reconheceu o papel de liderança dos anciãos enviando Moisés primeiramente a eles para anunciar a libertação do cativeiro (Ex 3.16,18; Ex 4.29; Ex 12.21; Ex 17.5-6; Ex 18.12; Ex 19.7; Ex 24.1, 9, 14; dentre outros).
2) O ANCIÃO NO NOVO TESTAMENTO.
No Novo Testamento os anciãos são chamados de presbíteros. À luz do livro de Atos dos Apóstolos e das cartas, vemos que os presbíteros são os representantes oficiais da Igreja com autoridade semelhante ao dos apóstolos. Eles recebem e administram recursos materiais (At 11.29-30), julgam questões doutrinárias (At 15.1-29), oferecem conselho e resolvem conflitos (At 21.18-25). Lendo-se as muitas passagens bíblicas que envolvem os presbíteros fica evidente que os mesmos foram colocados à frente da Igreja pelo próprio Deus, com a tarefa de supervisionar o povo e, assim, cumprir o mandamento de ‘‘pastorear o rebanho de Deus’’ (1 Pe 5.1-4).
No Novo Testamento os anciãos são chamados de presbíteros. À luz do livro de Atos dos Apóstolos e das cartas, vemos que os presbíteros são os representantes oficiais da Igreja com autoridade semelhante ao dos apóstolos. Eles recebem e administram recursos materiais (At 11.29-30), julgam questões doutrinárias (At 15.1-29), oferecem conselho e resolvem conflitos (At 21.18-25). Lendo-se as muitas passagens bíblicas que envolvem os presbíteros fica evidente que os mesmos foram colocados à frente da Igreja pelo próprio Deus, com a tarefa de supervisionar o povo e, assim, cumprir o mandamento de ‘‘pastorear o rebanho de Deus’’ (1 Pe 5.1-4).
Portanto, os presbíteros são os verdadeiros pastores da Igreja. Devemos orar por eles antes, durante e depois das eleições/ordenação/investiduras. Apesar de ser uma obra excelente, é repleta de sofrimentos que podem ser resumidos nas palavras de Jesus: ‘‘o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça’’ (Mc 8.20). Por isso, ore e creia: ‘‘Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência’’ (Jr 3.15).
Rev. Ângelo Vieira da Silva
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